Nova data não é ainda conhecida. Há dois jovens acusados da morte de Lucas Miranda, asfixiado junto à instituição em Outubro de 2020
A leitura do acórdão do caso do homicídio de Lucas Miranda, o jovem do Centro Tabor que morreu em Outubro de 2020, que estava marcado para esta quarta-feira, foi adiada devido à greve dos funcionários judiciais, não sendo ainda conhecida nova data.
O juiz presidente do colectivo, Pedro Godinho, que disse ter sido apanhado de surpresa pela greve, informou os advogados das partes sobre dois incidentes.
Leandro Vultos já foi julgado por ameaça agravada à psicóloga Sónia Banza e pelo crime de coacção e até já cumpriu a pena. Acusação decai quanto a esses crimes.
Vai ainda ser comunicada uma alteração não substancial de factos quanto à discriminação dos elementos subjectivos, que pode influenciar a apreciação do tribunal.
Ainda não é conhecida nova data, uma vez que o colectivo terá de ter em conta os pré-avisos de greve e a proximidade das férias judiciais.
Há dois jovens acusados da morte de Lucas Miranda, o rapaz de 15 anos asfixiado junto ao Centro Jovem Tabor em Outubro de 2020. O Ministério Público pede 23 anos de prisão para Leandro Vultos e 22 anos para Ricardo Cochicho.
Durante as alegações finais do processo, a procuradora disse que ficou provado o envolvimento dos dois colegas na morte de Lucas Miranda. Em causa estão os crimes de homicídio qualificado, profanação de cadáver e ameaça agravada.
