26 Junho 2024, Quarta-feira

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Praia da Figueirinha é amanhã palco de projecto que alerta para problemática do plástico

Praia da Figueirinha é amanhã palco de projecto que alerta para problemática do plástico

Praia da Figueirinha é amanhã palco de projecto que alerta para problemática do plástico

Iniciativa prevê ainda implementação de depósitos próprios para recolha e reciclagem de plástico e metal

 

A Praia da Figueirinha recebe amanhã o projecto “TransforMAR”, que tem como objectivo “alertar para a problemática dos resíduos plásticos”, sendo que, de forma a promover “uma aproximação à comunidade escolar”, a iniciativa “vai impactar as crianças em colónias de férias com actividades lúdico-pedagógicas na companhia da Tartaruga Tuga”.

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Dinamizado pelo Lidl, em colaboração com o Electrão, o projecto, cuja nova edição arrancou esta terça-feira, vai passar este Verão por quase três dezenas de praias marítimas e fluviais de norte a sul do País.

Na Figueirinha, os “mais novos vão ser sensibilizados para a problemática do plástico nas praias e oceanos, aprendendo ainda a ‘surfar’ a sustentabilidade”, lê-se em comunicado.

Além disso, vão igualmente aprender a “fazer a separação de resíduos, aprofundando o conceito de economia circular, na companhia da “Tartaruga Tuga”, uma das personagens da Turma Imbatível, projecto educativo do Lidl que, só este ano lectivo que agora terminou, envolveu quase de 27 mil alunos de 320 escolas”.

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Para as praias aderentes, entre as quais se encontra a Figueirinha, está ainda prevista a “implementação de depósitos próprios para recolha e reciclagem de plástico e metal”, assim como vão ser “dinamizadas actividades de sensibilização para toda a família, a partir de 22 de Julho”.

Quanto aos resíduos plásticos e metal recolhidos nestes depósitos, estes vão ser “entregues aos municípios, para que entrem no circuito de reciclagem”. “De acordo com o Electrão e os dados disponíveis de 2022, no País apenas 50% das embalagens de plástico são recolhidas e recicladas, com impacto significativo no ambiente”, revela a mesma nota.

Por este motivo, o TransforMAR procura “sensibilizar para a importância de uma boa conduta ambiental e para os princípios da economia circular, através da recuperação, reutilização, reciclagem e redução do desperdício dos resíduos de plástico e metal”.

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Nos últimos cinco anos, através desta iniciativa, foram recolhidos “mais de 180 toneladas de resíduos plásticos e metal nas praias portuguesas”. Este ano, “através de um protocolo de colaboração com a Marinha Portuguesa”, o projecto pretende “financiar operações de recolha de redes de pesca em alto mar”.

Este material é “regularmente deixado na água” e “destrói os habitats, espécies marinhas e ameaça também a saúde humana”, sendo que “anualmente, em Portugal, a Marinha e as autoridades marítimas removem cerca de seis toneladas de redes de pesca do oceano”.

“As redes recolhidas nestas operações serão transformadas em sacos de fibras recicladas cujo valor de venda continuará a apoiar a actividade da Marinha na preservação do habitat marinho”.

A Brigada do Mar volta também este ano a associar-se ao TransforMAR “na realização de acções de limpeza da costa portuguesa – seis terrestres e três subaquáticas –, com o objectivo de recolher grandes quantidades de resíduos plásticos, promovendo a descontaminação das zonas mais poluídas”.

O projecto conta ainda com o “apoio da Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE), Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e Quercus”.

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