Urgência de obstetrícia do Barreiro mudada para o piso 5 para regressar melhor equipada

Urgência de obstetrícia do Barreiro mudada para o piso 5 para regressar melhor equipada

Urgência de obstetrícia do Barreiro mudada para o piso 5 para regressar melhor equipada

Instalações estão a ser requalificadas. Obras são para estar concluídas em Outubro. Investimento ascende a 900 mil euros

 

Até, pelo menos, Outubro próximo a Urgência Obstétrica e Ginecológica/Bloco de Partos do Centro Hospitalar Barreiro Montijo (CHBM) vai estar a funcionar no piso 5. Três meses é o prazo previsto para a conclusão das obras de requalificação que estão a decorrer desde a passada quinta-feira nas instalações daquele serviço.

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A intervenção, orçada em cerca de 900 mil euros – investimento conseguido no âmbito “da candidatura efectuada ao Programa de Incentivo Financeiro à Qualificação dos Blocos de Partos do Serviço Nacional de Saúde (SNS)”, faz notar a administração do CHBM em comunicado –, vai permitir o melhoramento das infra-estruturas, mas também servirá para “aquisição de equipamentos”.

“Este investimento representa uma nova oportunidade de actualização e renovação; melhoria na qualidade da prestação de cuidados de saúde e na segurança das utentes; mais conforto e cuidados humanizados”, garante Ana Paula Lopes, directora do Serviço de Obstetrícia e Ginecologia e da Urgência Obstétrica e Ginecológica, citada na mesma nota. Segundo a responsável, a requalificação “vai também melhorar as condições de trabalho para todos os profissionais”, o que contribuirá para “proporcionar a retenção/captação de profissionais de saúde para as áreas clínicas envolvidas”.

O investimento agora em curso surge cerca de 22 anos depois das obras realizadas na referida unidade, que então aumentaram a capacidade de resposta daquela estrutura. Na altura passou-se “de duas salas de partos para as actuais sete boxes de parto individualizadas”, além da estrutura ter beneficiado ainda de “mais duas salas de bloco operatório para cirurgia obstétrica e ginecológica” e de “Unidade de Cuidados Pós-Anestésicos”, salienta a administração, no documento. Ao mesmo tempo, recorda que o CHBM “foi, na Península de Setúbal, o primeiro bloco de partos a dispor de condições efectivas para a presença de pessoa significativa durante o parto”.

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Partos aumentaram em 2022

Na informação divulgada, o CHBM apresenta ainda, em jeito de balanço, os números referentes à actividade daquela estrutura no último ano.

“Ao longo de 2022, o serviço registou o nascimento de 1 603 bebés, mais 178 do que em 2021. Realizou ainda 8 621 consultas médicas – 3 914 de obstetrícia e 4 707 de ginecologia –, 9 573 consultas de enfermagem (7 280 de obstetrícia e 2 293 de ginecologia), 3 338 CTG [cardiotocografias], 1 298 ecografias e 51 amniocenteses.”

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Uma década antes, em Setembro de 2012, o CHBM foi distinguido como “Hospital Amigo dos Bebés”, face ao “cumprimento das medidas de promoção, protecção e apoio ao aleitamento materno”, lembra a administração sobre o reconhecimento que a unidade hospitalar continua a manter.

Em Outubro, a expectativa é que o serviço se apresente melhor capacitado. Até lá, a administração promete o desenvolvimento da actividade em plena segurança. “Durante este período, que se estima de três meses, a Urgência Obstétrica e Ginecológica/Bloco de Partos irá funcionar no piso 5 em instalações próprias, garantindo a prestação de cuidados com segurança clínica a todas as utentes”, conclui.

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