Quinta da Fidalga oferece Verão cultural com destaque para Manuel Cargaleiro

Quinta da Fidalga oferece Verão cultural com destaque para Manuel Cargaleiro

Quinta da Fidalga oferece Verão cultural com destaque para Manuel Cargaleiro

Exposição, sobretudo de trabalhos de cerâmica e tapeçaria, inspirados na vida e obra do mestre, é inaugurada amanhã

 

A Quinta da Fidalga, localizada no coração do Seixal, é um pólo de divulgação de cultura no concelho e, em certa medida, em toda a margem Sul.

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À semelhança dos anos anteriores, também este Verão sediará várias iniciativas de natureza artística e cultural, com destaque, naturalmente, para uma exposição de Manuel Cargaleiro, que o público poderá ver entre 17 de Junho e 22 de Outubro.

Trata-se de um conjunto de trabalhos, sobretudo, de cerâmica e tapeçaria, inspirados na vida e obra artística do mestre. Ou seja, a Câmara Municipal do Seixal oferece-nos a possibilidade de contactarmos visualmente com um dos “mais versáteis artistas do nosso país, amplamente reconhecido também a nível internacional”.

A propósito do evento, o presidente da autarquia, Paulo Silva, sublinhou que o “Seixal é um concelho de artistas e de mestres. Manuel Cargaleiro é uma referência, cuja obra dispensa quaisquer apresentações”.

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“Esperamos que os visitantes possam desfrutar das obras ali expostas e entender a magia dos trabalhos do artista. Cargaleiro é intemporal, pela constância e extensão do seu trabalho multifacetado e eterno, singular pela luz, pela cor e pela felicidade e esperança que nos transmite e que, aliás, encontramos também nas suas palavras”.

Para melhor se entender a obra do mestre, atentemos no que ele próprio diz a tal respeito: “Comecei a minha vida de artista como ceramista e sou ceramista mesmo quando faço pintura a óleo”.

“Não consigo imaginar uma coisa sem a outra. As minhas duas práticas, claro que se influenciam mutuamente. Não posso esquecer todos os meus conhecimentos sobre a história da faiança ou sobre a decoração mural quando pinto, assim como não esqueço a minha cultura pictórica quando crio em cerâmica. Está tudo muito ligado, e é isso que constitui a minha especificidade. Eu não copio os meus quadros nos azulejos: pinto directamente sobre a faiança, sem desenho prévio, como numa tela”.

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Uma nota, também, para uma oficina de desenho, no jardim da Quinta, intitulada “Desenhar para Conhecer a Quinta da Fidalga – Um Novo Olhar para Dentro do Caderno”. Esta iniciativa é consagrada a crianças e jovens, a partir dos 10 anos, e realiza-se aos sábados de manhã.

Entretanto, os estudantes não foram esquecidos: para eles estão programadas várias iniciativas de terça a sexta-feira, das 10 às 12 e das 14 às 16 horas, como, por exemplo, “Motivos de Pintura – Do Estaleiro Naval à Quinta da Fidalga” ou “Hoje Vou Criar Uma Medalha”.

Recorde-se que a Quinta da Fidalga, cuja fundação remonta ao século XV, representa um dos exemplos mais antigos e melhor conservados dos espaços agrícolas e de recreio que outrora dominavam na região. Ela abriga o Centro Internacional de Medalha Contemporânea e a Oficina de Artes Manuel Cargaleiro.

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