26 Junho 2024, Quarta-feira

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Sete dias de cultura dão expressão a uma “terra da borda de água”

Sete dias de cultura dão expressão a uma “terra da borda de água”

Sete dias de cultura dão expressão a uma “terra da borda de água”

Festas de São Pedro apresentadas. Calema, Expensive Soul e Tony Carreira são cabeças-de-cartaz. Edição deste ano orçada em 450 mil euros

 

“Um programa variado, eclético, que dá expressão à nossa condição de terra da borda de água”. A frase é de Nuno Canta, presidente da Câmara Municipal do Montijo, e resume a oferta que, entre 27 de Junho e 3 de Julho, a cidade vai proporcionar a locais e forasteiros com a realização de mais umas Festas Populares em Honra de São Pedro.

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Durante a apresentação oficial do evento – realizada (e abençoada por chuviscos) na quarta-feira passada, no Jardim da Casa Mora, com apontamentos musicais da Charanga da Alegria –, o autarca destacou a qualidade e diversidade do cartaz que dá corpo a esta edição das festividades, orçadas “entre os 400 mil e os 450 mil euros”, revelou. Este é o valor “pensado”, mas que até poderá “subir” um pouco mais, admitiu Nuno Canta.

Calema, Expensive Soul e Tony Carreira são cabeças-de-cartaz. Vão actuar na zona ribeirinha, num dos sete palcos (além de dois outros espaços, Rédea Curta e Beefly) que acolhem programação diversa. Os primeiros mostram-se ao público logo no dia de abertura; os segundos actuam no dia 30; e Tony Carreira está “reservado” para o fecho das festas (3 de Junho). “São concertos que têm todas as condições para alcançarem grande sucesso”, considerou o edil, ao mesmo tempo que destacou o crescimento deste que é “o maior evento cultural da cidade”.

“Não são muitas as festas a crescerem com associações [como as do Montijo]. Envolve as pessoas, os pescadores, associações, empresas, a comunidade católica, forasteiros que são aos milhares… Há cada vez mais aderência das pessoas, de vizinhos, às nossas festividades, que têm o convívio e a fraternidade como valores. As festas transformam o Montijo num lugar de vida”, disse.

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O envolvimento apontado por Nuno Canta foi também sublinhado por Amável Pires, presidente da comissão organizadora dos festejos. “Contactámos as nossas associações, entidades, empresas e outros intervenientes para que pudessem contribuir para umas festas melhores. Não foi fácil, mas foi positivo”, afirmou Amável Pires. Este ano houve “mais tempo para a preparação” do evento, mas também “muitas dificuldades devido ao número reduzido de elementos que compõem a comissão de festas”, fez notar. “Iniciámos este ano de trabalho com motivação e vamos continuar até ao fim para alegrar e enaltecer o Montijo”, adiantou.

Da programação habitual há a destacar a Procissão Fluvial, com a participação de várias embarcações típicas do Tejo engalanadas a rigor, a Procissão Nocturna em Honra de São Pedro, o almoço piscatório, no Dia de São Marçal que, tal como a Noite do Pescador, é da responsabilidade da Sociedade Cooperativa União Piscatória Aldegalense (SCUPA), e ainda a Noite de Comes e Bebes, além da vertente tauromáquica traduzida pela realização de oito largadas e uma corrida de toiros. Este ano à “antiga portuguesa”, a corrida apresenta João Telles, o rejoneador Emiliano Gamero e Luís Rouxino Jr. na lide a seis toiros com o ferro da ganadaria Vinhas. As pegas estarão a cargo dos dois grupos de forcados montijenses (Tertúlia do Montijo e Amadores do Montijo) e do Grupo do Aposento do Barrete Verde de Alcochete.

O tradicional espectáculo piromusical, na zona ribeirinha, assinala o encerramento das festividades.

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