26 Junho 2024, Quarta-feira

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Distrital do PSD considera “inquietante” crescimento da criminalidade na região

Distrital do PSD considera “inquietante” crescimento da criminalidade na região

Distrital do PSD considera “inquietante” crescimento da criminalidade na região

Sociais-democratas dizem estar preocupados com os dados, que colocam “Setúbal como o terceiro distrito com mais criminalidade registada”

 

A Comissão Política Distrital de Setúbal do PSD considera “inquietante” o aumento da criminalidade na região, uma vez que o Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) revela que no ano passado foram “registados mais 2 591 crimes, o que constitui um crescimento de 9% face a 2021”.

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Depois de analisarem o relatório, os sociais-democratas dizem que os dados apresentados, referentes a 2022, são “preocupantes”, ao colocarem “Setúbal como o terceiro distrito com mais criminalidade registada”.

“O PSD olha com particular preocupação para a subida da criminalidade violenta e grave, que cresce 7,8% face a 2022, o que se traduz em 1 330 crimes graves e violentos”, refere a Comissão Política Distrital do PSD de Setúbal.

Em simultâneo, o PSD de Setúbal explica que “não pode deixar de lamentar que a violência doméstica continue a crescer, tendo um crescimento superior à média nacional, que aumentou 15%, sendo que no Distrito de Setúbal [assistiu-se] a um aumento de 16,9% da violência doméstica”.

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“Se compararmos os números de 2022 com o ano de 2019, ano anterior à pandemia, o Distrito de Setúbal tem um crescimento de 679 crimes, ou seja, mais 2,2%. Infelizmente estes dados vêm dar razão ao PSD, quando exige mais efectivos e mais meios para as forças de segurança”, acrescentam os sociais-democratas.

A Comissão Política Distrital de Setúbal do PSD defende que o “Governo tem de mudar a sua política de segurança e de apoios relativamente à região, pois não tem qualquer plano estratégico de segurança para o distrito”.

“Por isso [o Governo] não considera prioritário o investimento em infra-estruturas de segurança, não obstante os números elevados de criminalidade na região, que continua a ignorar”, criticam os sociais-democratas, que afirmam serem “necessários mais meios para trazer mais segurança à população do Distrito de Setúbal”.

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O RASI é “um instrumento de aferição do resultado do trabalho das diversas entidades que concorrem para a segurança interna em Portugal”, tendo por “base o registo verificado no período de Janeiro a Dezembro, remetido pelos oito órgãos de polícia criminal que congregam a maior expressão de ocorrências registadas e comunicadas à Direcção-Geral de Política de Justiça”.

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