Três dias de forte animação, com mais de 20 iniciativas, em torno do estilo musical folk. Presidente da Junta quer manter calendário
O Méee Festival Folk não desapontou e foi ao encontro da previsão feita pela Junta de Freguesia de Quinta do Anjo, com uma segunda edição que recebeu cerca de cinco mil pessoas, oriundas de vários pontos do País, que se distribuíram pelos dois palcos principais e pelo Mercado Municipal local, onde decorreram ofi cinas relacionadas com a música folk.
Com um cartaz internacional, o festival abriu com os cubanos Cubaflamen no dia 26 e finalizou no dia 28 com a actuação da banda Fogo Fogo. Ao longo de três dias de festa, foram mais de 20 actividades, com bailes e danças tradicionais em destaque.
Segundo António Mestre, presidente da Junta de Freguesia de Quinta do Anjo, o nome Méee surgiu da ideia da junta de freguesia, em conjunto com a Câmara Municipal de Palmela, de criar uma imagem de marca para os festivais que se realizam naquela freguesia. Assim, de acordo com a identidade territorial, decidiram colocar o balido (Méee) para representar a ovelha tão característica da região. A primeira edição deste festival de música internacional foi realizada em Outubro do ano passado, enquanto se celebrava o mês da música e “surpreendeu bastante” pela positiva. “Houve muita adesão de pessoas de todo o País, o que acabou por dinamizar o alojamento e a restauração local. Produziu um bom impacto económico na freguesia”, lembrou António Mestre.
E a edição deste ano voltou a criar o mesmo panorama, com uma “aposta mais forte” por parte da Câmara de Palmela e da junta de Quinta do Anjo, sendo que o fim-de-semana contou com uma “programação muito diversifi cada” que deu espaço, para além da música, a oficinas, a uma zona infantil, a associações e a parceiros locais, como a Sociedade de Instrução Musical, produtores, artesanato e até a colaboração de adegas.
Pelo sucesso das duas edições, o evento está a começar a afi rmar-se e a justificar a aposta na sua continuidade. “Acreditamos que é uma boa aposta ter este festival aliado à nossa marca e por isso é que fi xamos esta data para a concretização do evento. Assim, este fim-de-semana de Maio (26 a 28) será reservado para este festival internacional de folk”, rematou António Mestre.
Já o chefe da divisão cultural e desportiva da Câmara Municipal de Palmela, Alberto Pereira, também vê o certame com bons olhos e enalteceu o facto de “Palmela ser música”. Enalteceu as novidades de oferta do festival e os momentos de inclusão, que englobaram, através da Associação Bengala Mágica, uma actividade para pessoas cegas ou com pouca visão, e a confecção de uma manta pela paz.
