28 Junho 2024, Sexta-feira

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Comemorações dos 40 anos da AMRS percorrem concelhos

Comemorações dos 40 anos da AMRS percorrem concelhos

Comemorações dos 40 anos da AMRS percorrem concelhos

Sofia Martins diz que nos próximos 40 anos é necessário “construir uma estratégia una, e que seja uma bandeira da nossa região”

 

A Associação de Municípios da Região de Setúbal (AMRS) comemora este ano o seu 40.º aniversário de actividade e tem programadas, até ao final do ano, várias iniciativas que pretendem chegar a todo o Distrito de Setúbal.

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Sob o lema “Agregar vontades, construir o futuro” a associação tem planeado para 30 de Junho um congresso da Região de Setúbal, no Fórum Municipal Luísa Todi, que pretende debater o futuro da região, tal como explica nota de Imprensa.

“O Congresso Regional pretende ser um amplo espaço de debate sobre o futuro da Região, reunindo os vários agentes regionais com intervenção no território e no seu desenvolvimento, nomeadamente autarquias, entidades sociais, organizações sindicais, comunidade científica e educativa, empresas, agentes culturais e movimento associativo, contribuindo assim para reforçar a estratégia de desenvolvimento regional”, refere o documento.

Mas já no mês de Maio começam as actividades que se espalham um pouco por todos os concelhos.

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A 12 de Maio, em Alcochete, discutem-se os “Planos Municipais de Juventude – estratégias de intervenção junto da Juventude”. Na continuidade, “Recursos Hídricos: Desafios e soluções para o futuro!” é uma sessão que decorre no Seixal, a 18 de Maio. Na semana seguinte, em Sesimbra, fala-se sobre “A Escola é Lugar para Brincar? Recreios – Riscos ou Desafios”, a 23 de Maio.

Três dias depois, apresentam-se as “Cartas Municipais de Habitação” no concelho de Palmela, já o município de Alcácer do Sal recebe a 2 de Junho, os “Planos Municipais de Cultura”. Para o Montijo fica reservada a “Leitura em voz alta nas Bibliotecas – Como? Quando? Porquê?” que decorre a 7 de Junho. Por fim, a 15 de Junho “Descobre o passado num museu presente!”, vai ter lugar no concelho de Santiago do Cacém.

Sofia Martins, secretária-geral da AMRS, considera que o trabalho dos próximos anos passa por continuar a dar sentido às quatro décadas de trabalho e afirmar a região nas várias vertentes.

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“O que nós queremos com estes 40 anos é dar continuidade às quatro décadas de trabalho da associação, de aprofundar todas as matérias, que não só são importantes para as nossas autarquias, mas que são importantes para a região. Procurar a afirmação da região do ponto de vista da sua capacidade produtiva, de fixar emprego, de ter infra-estruturas naturais valorizadas, a nossa Arrábida, os nossos estuários, as nossas matas”.

A secretária-geral deseja que se possa “construir uma estratégia una, que nos una a todos, e que seja uma bandeira da nossa região”.

“Não há instituição que consiga fazer esse papel melhor do que a AMRS. Precisamos de nos concentrar nas questões prioritárias da região e aproveitar estes meses, de Maio e Junho para recentrar esse debate, e daí arrancar para a construção de um documento que seja unitário, que junte todos à volta das mesmas linhas de acção e que com isso consigamos construir o futuro da nossa região”, acrescenta Sofia Martins.

Associação vive momento conturbado

A AMRS atravessa um período conturbado da sua actividade onde os municípios de Almada e Barreiro formalizaram e saíram da associação, os concelhos da Moita e Alcochete tem o mesmo entendimento. Em entrevista a O SETUBALENSE no passado mês de Março, André Martins, presidente da associação e da Câmara Municipal de Setúbal, referiu que a organização “é aquilo que os municípios seus associados quiserem que seja”. Confirmou ainda que estão abertas conversações com os municípios de Grândola e Sines, que abandonaram a AMRS, no sentido de que retornem à associação.

“Anteriormente já houve municípios que saíram, como Grândola. Agora fizemos contactos com Grândola e com Sines. Grândola manifestou disponibilidade para levar aos órgãos essa posição de voltar a integrar a associação; para Sines, de momento, não é uma prioridade”.

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