26 Junho 2024, Quarta-feira

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Fornecimento de leite escolar para os próximos três anos lectivos em concurso público

Fornecimento de leite escolar para os próximos três anos lectivos em concurso público

Fornecimento de leite escolar para os próximos três anos lectivos em concurso público

Interessados têm 30 dias, a contar da data da publicação do anúncio em Diário da República, para apresentação de propostas

 

A abertura de um concurso público para o fornecimento de leite escolar nos estabelecimentos de educação do pré-escolar e do 1.º ciclo do ensino básico do município para os próximos três anos lectivos foi aprovada na última reunião de câmara.

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A proposta, deliberada por unanimidade na quarta-feira, refere que o concurso, com um preço-base de 393 mil euros, “acrescidos de IVA à taxa em vigor”, prevê o fornecimento de leite escolar durante os anos lectivos de 2023/2024 e 2024/2025 e 2025/2026.

O referido valor foi estabelecido tendo em conta “os custos médios unitários contratuais praticados em procedimentos com o mesmo objecto e executados nas mesmas condições” e é “o preço máximo que a Câmara Municipal de Setúbal se dispõe a pagar”.

Enquanto a autarquia “é a entidade pública contratante”, o prestador de serviços “obriga-se a satisfazer o fornecimento do leite escolar trimestralmente”, sendo que a adjudicação vai ser efectuada com base no “critério da proposta economicamente mais vantajosa, tendo o preço como único aspecto da execução do contrato a celebrar”.

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O concurso surge “da transferência de competências da administração central para as autarquias na área da Educação”, com os interessados a terem 30 dias, a contar da data da publicação do anúncio em Diário da República, para a apresentação de propostas.

Licenças para actividades nas águas balneares aprovadas

Também em apreciação na sessão camarária da passada quarta-feira esteve o documento que define as regras e condições para a “atribuição de licenças e autorizações para a realização de actividades nas águas balneares do concelho de Setúbal”.

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Significa isto que o executivo municipal aprovou o documento que estabelece “a forma e os critérios como serão atribuídas as licenças e autorizações para a realização de actividades aquáticas e não aquáticas, nomeadamente a actividade de animação turística, a exploração de apoios balneares, o aluguer de pranchas e outras embarcações, a venda ambulante tipo “saco às costas”, massagens e a realização de eventos pontuais”.

Com a época balnear a decorrer este ano de 3 de Junho a 17 de Setembro, explica a autarquia que as praias de Albarquel, Figueirinha e Creio/Portinho da Arrábida recebem, cada uma, três licenças para a venda ambulante tipo “saco às costas”. Às praias de Galapos e Galapinhos, por sua vez, são atribuídas duas autorizações para o mesmo efeito.

Quanto ao “aluguer de pranchas e embarcações aos concessionários ou apoios balneares existentes”, a Praia do Creio/Portinho da Arrábida recebe três licenças, enquanto vão ser atribuídas duas licenças à Praia de Albarquel.

“Nas praias da Figueirinha e de Galapos é permitida uma licença a cada uma para aluguer de pranchas e embarcações”. Já as praias de Albarquel e da Figueirinha recebem, cada uma, uma licença para a realização de massagens, enquanto “as licenças para a realização de eventos pontuais são avaliadas casuisticamente por ordem de chegada”.

Distribuição de panfletos merece críticas do Partido Socialista J

á no período antes da ordem do dia, a bancada do Partido Socialista (PS) criticou a distribuição de “milhares de flyers”, com o título “O que o Governo Central tem de fazer em Setúbal”, por parte da Câmara Municipal.

“Os vereadores do PS consideram um abuso de poder e uma utilização indevida do erário público naquilo que foi a elaboração de um flyer onde o senhor presidente [da Câmara] e o seu executivo CDU elencam uma série de questões de investimento que o Governo, na sua opinião, deverá fazer em Setúbal”, explicou o socialista Fernando José.

Para o eleito do PS, o panfleto contém “uma matéria político-partidária”. “É a posição da CDU. Não é uma posição que tenha sido decidida pela Câmara Municipal, que tem um executivo. Este executivo não tomou qualquer posição sobre esta matéria”, afirmou.

Em resposta, o presidente da edilidade disse tratar-se de “um documento que está no âmbito das responsabilidades de quem ganhou as eleições na câmara”. “Cabe-nos lembrar às populações as responsabilidades que cabem à administração central. No nosso entendimento é fundamental informar as populações”, explicou André Martins.

De acordo com o edil, o panfleto contém “questões e compromissos que têm anos e que continuam a arrastar-se”. “Estes assuntos não são desconhecidos de ninguém. Quando o Governo vem a Setúbal nós distribuímos na casa das pessoas porque é uma responsabilidade nossa informar as pessoas”, acrescentou.

Contudo, para o vereador Fernando José, “o que está em causa não são os problemas identificados”. “O que a Câmara Municipal, através do senhor presidente, fez foi criar um flyer onde critica o Governo e toma uma posição. Os vereadores do Partido Socialista não se revêem naquilo que está aqui espelhado. É um documento em que a Câmara vem dizer o que falta o Governo fazer em Setúbal. Mas a Câmara não diz o que é o Governo já fez. O objecto deste flyer não é a informação. É propaganda político-partidária”, disse, frisando que os eleitos socialistas “já fizeram a participação às entidades competentes”.

Matérias perigosas PSD questiona actuação do comandante dos Bombeiros Sapadores

Na reunião pública de quarta-feira, Sónia Martins (PSD) questionou o presidente da câmara sobre quais os fundamentos para a decisão do comandante dos Bombeiros Sapadores, face às notícias de que este terá recusado, a 30 de Março, a saída de uma viatura para responder a um acidente com um camião que transportava matérias perigosas.

O presidente da autarquia, André Martins, disse que a informação que lhe foi dada foi que se tratou “de um pedido de trasfega de fardos de fertilizante, não sendo considerado socorro, mas uma prestação de serviços à companhia de seguros da viatura”.

Contudo, a social-democrata, depois de ler a Directiva Operacional Nacional n.º 3 sobre Dispositivo Integrado de Operações Nuclear, Radiológico, Biológico e Químico, disse ter “muita dificuldade em compreender a decisão que foi tomada”.

“Qual é a definição de socorro? Acha razoável vir um dispositivo que está a 60 quilómetros se há um a 18 quilómetros? A viatura estava disponível? Havia elementos disponíveis?”, perguntou.

Com o presidente da autarquia a revelar não ter mais informações sobre o sucedido, tendo recebido um “documento escrito do comandante e do chefe que estava de dia”, a vereadora do PSD informou que vai levantar as questões “através de requerimento”.

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