27 Junho 2024, Quinta-feira

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Paulo Silva garante que Corredor Ecológico vai proteger hortas urbanas em Vale Milhaços

Paulo Silva garante que Corredor Ecológico vai proteger hortas urbanas em Vale Milhaços

Paulo Silva garante que Corredor Ecológico vai proteger hortas urbanas em Vale Milhaços

Moradores foram ouvidos pelo executivo durante um Fórum Seixal, onde surgiram algumas preocupações com terrenos públicos

A Câmara Municipal do Seixal realizou um fórum em Vale de Milhaços para ouvir a opinião dos moradores quanto ao projecto do Corredor Ecológico que, além de outras zonas, está a ser construído naquele território.

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No encontro do passado sábado, Paulo Silva, presidente da Câmara do Seixal, e Bruno Silva, vereador e coordenador do projecto, ao lado de técnicos municipais, explicaram aos munícipes quais os objectivos e benefícios da criação do Corredor Ecológico.

Pelo que foi dito, na génese desta iniciativa está o objectivo de qualificar um conjunto de espaços verdes ao longo das linhas de água do município, num espaço total de 14,40 hectares. Este Corredor Ecológico vem, segundo referiu a autarquia do Seixal, preservar o “elevado valor ambiental e paisagístico” do concelho com a plantação de sobreiros, pinheiros, eucaliptos, oliveiras e com a eliminação de vegetação invasora.

Durante o fórum, a população mostrou-se “preocupada” com a possibilidade de as hortas urbanas, algumas já exploradas por moradores há mais de quarenta anos, serem removidas no avançar da empreitada. Perante a dúvida, Paulo Silva garantiu que as hortas urbanas estão “nas considerações” do projecto e apelou para a “legalização”, junto da Câmara Municipal, destas terras de cultivo.

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“Foi um espaço que durante anos não foi qualificado e as populações começaram a cuidar”, comentou Paulo Silva. “Agora vamos fazer a harmonização destas hortas, até porque o concelho do Seixal é pioneiro no grande trabalho que toca a hortas urbanas”, referiu.

“Vamos tentar enquadrar alguns destes espaços no nosso projecto porque também sabemos o valor social e o valor económico que elas têm para os moradores, algumas vão ser deslocalizadas para outro terreno municipal”, disse o edil a O SETUBALENSE.

O presidente admitiu que alguns espaços verdes de Vale de Milhaços estavam como “baldios e abandonados”, e por isso agradeceu o facto de os cidadãos terem cuidado das zonas. Revelou ainda que os moradores podem “sentir-se seguros” e garante que “ninguém vai ficar sem horta”.

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No final do encontro entre os munícipes e o executivo, foi ainda esclarecido que a Câmara Municipal do Seixal irá dar formação sobre agricultura biológica a quem está a explorar as hortas urbanas, de modo a existir um maior aproveitamento do terreno agrícola.

Esta iniciativa realizou-se no âmbito da iniciativa municipal Fórum Seixal +, para debater, avaliar e esclarecer sobre espaços por onde seguem linhas de água que compõem a Vala da Queimada-Milhaços e que integram a Estrutura Ecológica Municipal. Ao todo, são cinco áreas que vão formar um corredor ecológico, de elevado valor ambiental e paisagístico. “A reflorestação vai aumentar a capacidade de drenagem das águas pluviais, reduzindo os riscos de cheia, valorizar as linhas de água e criar zonas de sombra”, adianta a autarquia em nota de Imprensa.

Quanto ao parque infantil existente vai ser qualificado, estando também previstas zonas de estadia e a instalação de outros equipamentos. A criação do corredor ecológico prevê a plantação de cerca de 500 árvores.

No seguimento do encontro com a população, Paulo Silva visitou a área a intervencionar na primeira fase deste projecto, sendo o ponto de encontro na área verde existente no entroncamento da Rua das Amoreiras com a Avenida Pinhal Vidal, em Corroios. “Esta é mais uma iniciativa de participação que pretende aferir junto da população quais as suas preocupações e expectativas relativamente a projectos planeados ou em curso”, explicou o presidente.

“Este é um projecto desenvolvido pela Câmara do Seixal, que o candidatou ao programa Intervenções de Resiliência dos territórios face ao risco / (Re)arborização de espaços verdes e criação de ilhas-sombra em meio urbano, com comparticipação da União Europeia”, indica a autarquia.

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