27 Junho 2024, Quinta-feira

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Seniores da residência Porto Salus em Azeitão recordam histórias de amor

Seniores da residência Porto Salus em Azeitão recordam histórias de amor

Seniores da residência Porto Salus em Azeitão recordam histórias de amor

Idosos estão hoje a avivar a memória com as suas experiências de vida a propósito do Dia dos Namorados

 

Os seniores da residência Porto Salus, em Azeitão, estão hoje a recordar as suas histórias de amor, por ocasião do Dia dos Namorados. Os residentes no espaço do grupo Orpea “contam como amar é transversal a todas as idades no dia em que se celebra o amor”.

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“Porque o amor não tem idade para ser vivido e recordado”, os seniores das residências Orpea estão, assim, a contar e avivar “a memória com as suas histórias de vida e de amor, a propósito do dia 14 de Fevereiro”, explica o grupo em nota de Imprensa.

A iniciativa é organizada tendo em conta que se trata de “uma data que serve como um momento de partilha de sentimentos e afectos e para relembrar a importância do amor e dos gestos de carinho, já que é possível amar em qualquer idade”.

Como exemplo o grupo Orpea descreve a história do casal “Luisete e Joaquim Almeida – um dos fundadores do Núcleo de Confraternização dos Árbitros de Futebol do Barreiro –, que estiveram casados durante 63 anos”.

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“Foram ao mesmo tempo para a residência sénior Porto Salus, em Azeitão. Luisete conta, com saudade e com a ausência do seu companheiro, que um casamento feliz não é feito de um casal perfeito, mas de um casal imperfeito que sabe respeitar e aproveitar as suas diferenças para construir um amor eterno e duradouro”, revela a mesma nota.

“O meu esposo foi meu amigo e o melhor companheiro para a minha jornada”, conta Luisete Almeida, depois de revelar que “o namoro era só na janela”. “O Joaquim não tinha permissão para entrar na casa dos meus pais e a minha família ficava a observar da sala. Só tínhamos autorização para namorar aos 18 anos e as moças deveriam mostrar-se prendadas, recatadas e atenciosas”, acrescentou a sénior.

Foi enquanto estudava no ensino primário que a idosa “conheceu o seu esposo, aos 14 anos de idade, em Palhais, concelho do Barreiro”. “Na época, o namoro era considerado uma etapa preparatória para o noivado e o casamento e servia como uma fase de adaptação do casal”.

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No caso de Luisete, a sénior casou “aos 24 anos e aos 25 teve uma filha, fruto do casamento harmonioso e duradouro com Joaquim”.

“Não é fácil manter um relacionamento por tantos anos. É necessária muita compreensão e aceitar não só as qualidades, mas acima de tudo os defeitos do outro. Sou grata a Deus por ter a minha família que me compreende e me aceita com todos os meus defeitos”, concluiu a sénior.

Na iniciativa a acontecer hoje na residência Porto Salus, os idosos vão contar “verdadeiras histórias de vida e de uma enorme sabedoria e experiência”, como é disso exemplo a experiência partilhada por Luisete Almeida.

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