8 Maio 2024, Quarta-feira

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Trabalhadores protestam à porta da Hanon Systems

Trabalhadores protestam à porta da Hanon Systems

Trabalhadores protestam à porta da Hanon Systems

Carreiras valorizadas, respeito e aumento salarial entre as principais exigências dos funcionários

 

Os trabalhadores da fábrica da Hanon Systems, em Palmela, cumprem hoje um dia de greve parcial devido à ausência de resposta da empresa ao caderno reivindicativo e aumento extraordinário. Nesta manhã está a realizar-se um cordão humano entre a empresa, instalada no parque industrial das Carrascas, e a Visteon, empresa de origem da Hanon Systems, também instalada em Palmela.

Os trabalhadores exigem que os lucros alcançados pela empresa sejam divididos pelos funcionários. Paula Sobral, dirigente sindical no Sindicato das Indústrias Eléctricas do Sul e Ilhas, explica a O SETUBALENSE que os funcionários da empresa localizada em Palmela querem respeito e ter as suas carreiras valorizadas.

“Estamos aqui nesta luta, de uma hora apenas, para mostrar à administração da Hanon que os trabalhadores querem respeito, querem valorização das suas carreiras e acima de tudo um aumento no seu salário”, afirma.

A dirigente exemplifica como os lucros da empresa têm subido, mas não são partilhados com os funcionários, que pedem “um pequeno aumento”.

“Esta é uma empresa que durante o tempo de covid sempre esteve trabalhar, nunca fechou para layoff. Os seus trabalhadores sempre estiveram aqui e para darem um pequeno aumento temos que vir aqui para a porta”.

Paula Sobral garante que o aumento pedido vai de encontro à inflação verificada em Portugal, ficando até “aquém” quando comprado com o passado.

“O aumento para este ano que defendemos é de 10 por cento, com um mínimo de 100 euros. Se olharmos para a conjuntura do país, da inflação que ficou em 8,2%, achamos até que ficamos aquém. Isto porque o ano passado os trabalhadores receberam um aumento de 40 euros dividido, 20 euros em Abril e 20 euros em Setembro”.

A dirigente sindical assegura que a “luta vai continuar” se a empresa não for ao encontro das reivindicações dos trabalhadores.

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