27 Julho 2024, Sábado

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Golo madrugador do Casa Pia elimina Vitória da Taça de Portugal

Golo madrugador do Casa Pia elimina Vitória da Taça de Portugal

Golo madrugador do Casa Pia elimina Vitória da Taça de Portugal

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Tento da equipa da I Liga foi marcado por Yan Eketi que beneficiou de um desvio no defesa sadino Pedro Machado

 

O Vitória disse adeus à edição 2022/23 da Taça de Portugal ao perder, no Estádio do Bonfim, por 1-0, com o Casa Pia, equipa sensação da I Liga que segue na 5.ª posição da prova. Na partida que marcou, dois meses depois, o regresso de adeptos às bancadas do Bonfim, estádio que teve os últimos dois jogos à porta fechada, o golo que decidiu o jogo surgiu aos três minutos, momento em que, bafejado pela sorte, Yan Eketi beneficiou de um desvio num defesa sadino para fazer o tento que decidiu o jogo.

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Apesar da diferença de escalões, o Vitória, 10.º classificado da série B da Liga 3, nunca mostrou ter complexos de inferioridade em relação ao oponente que teve de suar as estopinhas para seguir para os quartos-de-final. Sobretudo pelo que fez na segunda parte, já com Zequinha em campo, o Vitória poderia ter levado o jogo para o prolongamento. Tal só não aconteceu porque Ricardo Batista – guardião nascido em Setúbal que acabou expulso após o apito final por ter feito gestos provocatórios aos adeptos na bancada –  esteve em evidência a travar remates perigosos de Rodrigo Pereira e Zequinha.

Na partida que marcou, dois meses depois, o regresso de adeptos às bancadas do Bonfim, estádio que teve os últimos dois jogos à porta fechada, o treinador Luís Loureiro fez cinco mexidas no onze em comparação com a partida de sábado, da Liga 3, com o Sporting B. David Santos, José Semedo, Pedro Pinto, Diogo Sequeira e Rodrigo Pereira renderam Tiago Melo, Mário Mendonça, Lucas Marques, Daniel Carvalho e Zequinha.

Já Filipe Martins, técnico do conjunto lisboeta, promoveu meia-dúzia de alterações no onze casapiano em relação ao empate (0-0) registado no fim-de-semana, na I Liga, com o FC Porto. João Nunes, Léo Bolgado, Eduardo Ferreira, Baró, Yan Eteki e Rafael Martins foram os homens que ocuparam as posições desempenhadas por Fernando Varela, Zolotic, Ângelo Neto, Lucas Soares Clayton e Kunimoto na ronda passada.

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Ainda alguns espectadores ocupavam o seu lugar no estádio e já o Casa Pia celebrava o golo que inaugurou o marcador. Aos três minutos, com alguma sorte à mistura, os forasteiros adiantaram-se no marcador por intermédio do médio camaronês Yan Eketi, que rematou em zona frontal e beneficiou de um desvio no defesa sadino Pedro Machado que acabou por trair o guarda-redes Leonardo Ferreira.

A perderem por 1-0 na primeira vez que o oponente visou a baliza, a equipa treinada por Luís Loureiro, que comandou pela primeira vez a equipa numa partida realizada em Setúbal, reagiu bem ao golo encaixado, aproximando-se da área contrária. Aos oito minutos, numa jogada bem desenvolvida no ataque, José Varela colocou em sobressalto a baliza defendida pelo Casa Pia.

A formação de Pina Manique, que é a grande sensação da I Liga, prova em que ocupa a quinta posição e tem a terceira melhor defesa, fez valer os seus argumentos controlando o jogo no primeiro tempo. Mesmo sem criar ocasiões de golo flagrantes, os ‘gansos’ ameaçaram algumas vezes a baliza dos da casa. Exemplo disso foram os remates de Romário Baró e Saviour Godwin, aos 20 e 22 minutos, que erraram o alvo.

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Já depois de um período em que nenhuma das equipas levou perigo às áreas, o Vitória, aos 37 minutos, dispôs de uma boa oportunidade para chegar ao golo. Após canto cobrado na esquerda por Pedro Pinto, Malam Camará e François, no interior da área de baliza, falharam remate que poderia ter levado perigo à baliza defendida por Ricardo Batista, guardião formado na ‘cantera’ sadina.

Numa primeira parte marcada pelas escassas ocasiões de golo, o Casa Pia chegou ao intervalo a vencer por 1-0 graças a um golo em que a sorte esteve do seu lado. Apesar da diferença de escalões e de os setubalenses atravessarem uma má fase na Liga 3, competição em que não ganham há sete jornadas, a equipa teve alguns bons momentos, faltando apenas ser mais assertiva nas zonas de finalização.

No arranque do segundo tempo, o treinador Luís Loureiro abdicou do capitão José Semedo (que já tinha sido admoestado com cartão amarelo, aos 35 minutos) e lançou o avançado Zequinha com o objectivo de dar acutilância ao ataque. Aos 52 minutos, o esquerdino David Santos cobrou um livre que só não originou males maiores ao Casa Pia porque o guardião Ricardo Batista estava atento e segurou a bola.

O Casa Pia respondeu volvidos seis minutos por Rafael Martins, avançado que também já tinha no passado envergado a camisola vitoriana. O brasileiro recebeu a bola de um colega, mas, para felicidade sadina, não teve a pontaria que pretendia, levando o remate desferido a passar muito por cima da trave de Leonardo Ferreira.

A postura dos vitorianos na segunda parte foi uma prova inequívoca de que o intervalo fez bem aos jogadores. Aos 64 minutos, naquela que foi a melhor oportunidade até aí para chegar ao golo, Rodrigo Pereira, na cara de Ricardo Batista, rematou de primeira e viu o guarda-redes casapiano evitar a igualdade. O lance galvanizou os sadinos, que, aos 68, só não marcaram porque o guarda-redes dos lisboetas fez uma estirada a evitar o golo de Zequinha. Aos 74, o avançado visou de meia distância a baliza, mas o desfechou foi igual ao lance anterior.

Até ao final, apesar dos esforços que fizeram, os verdes e brancos não conseguiram chegar ao golo que lhes permitisse empatar e levar o jogo para prolongamento. O treinador Luís Loureiro, que aos 90+1 reclamou grande penalidade por eventual mão na bola de um defesa contrário, lançou vários atletas de cariz ofensivo na equipa, mas a realidade é que o Casa Pia fez valer a boa organização para segurar a vantagem a que tinham chegado logo nos primeiros minutos do encontro.

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