Construção de unidade de Tratamento Biológico no Ecoparque de Palmela quer oferecer “alternativa válida à deposição de resíduos em aterro”
A Amarsul fez um investimento da ordem dos 18 milhões de euros para o tratamento e valorização orgânica. A construção de uma nova unidade de tratamento biológico no Ecoparque de Palmela, que se prevê que entre em funcionamento em meados de 2023, pretende alcançar as metas estabelecidas no tratamento de bio resíduos, oferecendo uma “alternativa válida à deposição de resíduos em aterro”, e melhorar, assim, o “serviço prestado à população da Península de Setúbal”.
Esta nova infra-estrutura, com 26 500 m2, encontra-se já em fase avançada de construção. Em comunicado de Imprensa, a Amarsul informa que as instalações terão uma capacidade para receber 50 mil toneladas de resíduos orgânicos por ano, oriundos da “recolha selectiva dos Municípios”, com uma produção estimada de 8.500 toneladas de composto também ao ano, para “utilização como correctivo orgânico de terrenos agrícolas”.
De acordo com a empresa, esta construção obedece aos mais “rigorosos requisitos e certificações”, desde o sistema de impermeabilização, arejamento, como na drenagem e encaminhamento de lixiviados. Na nova infra-estrutura está a ser utilizado equipamento, material e tecnologia de ponta, assegurando os “padrões ambientais cada vez mais exigentes bem como a utilização das melhores tecnologias disponíveis”.
Neste investimento, também a unidade de Tratamento Mecânico será alvo de uma requalificação. Nesta unidade, onde são depositados os resíduos indiferenciados, pretende-se melhorar o “processo de pré-tratamento, processamento e separação da matéria orgânica dos demais resíduos, para posterior encaminhamento para a nova unidade”.
