3 Julho 2024, Quarta-feira

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Moita abre Palacete dos Condes de Sampayo este sábado em Alhos Vedros

Moita abre Palacete dos Condes de Sampayo este sábado em Alhos Vedros

Moita abre Palacete dos Condes de Sampayo este sábado em Alhos Vedros

Inauguração de exposição da Colecção Régia marca abertura do histórico edifício, que beneficiou de obras de conservação

 

O palacete do Morgado da Casa da Cova, adquirido pelos Condes de Sampayo e situado no Largo do Descarregador, na freguesia de Alhos Vedros, abre ao público na tarde do próximo sábado, com a inauguração de uma exposição da Colecção Régia. A mostra é constituída por um conjunto de pinturas do século XVIII que retratam os reis de Portugal, da autoria do pintor e retratista Miguel António do Amaral.

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A colecção, que se encontra à guarda do município moitense desde os finais do século XIX, é única no País e constituída por um conjunto de 26 quadros, sendo que 19 estarão agora patentes ao público, pela primeira vez, na sala expositiva daquele equipamento, que foi alvo de obras realizadas pela Câmara da Moita desde o mandato anterior.

A intervenção realizada no espaço histórico obrigou à realização de um estudo prévio do elemento patrimonial, que permitirá de futuro aos visitantes recuarem no tempo até ao momento da construção original do palacete. Num percurso temporal análogo ao moinho de maré ali situado, ambos implementados no núcleo histórico alhosvedrense, o espaço permitirá agora dar a conhecer a vida da nobreza de então e os graus de parentesco existentes para consolidação do seu poder e para o fortalecimento e manutenção das casas dos fidalgos.

A primeira fase da intervenção realizada, inscrita no programa de requalificação da frente ribeirinha do território, foi aprovada pelo executivo da Câmara no início de Fevereiro do ano passado, com um valor global superior a 840 mil euros. A obra inseriu-se no Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU), na área da regeneração urbana, para conservação deste espaço e sua inclusão numa estrutura museológica, que a autarquia pretende ver integrada na Rede Portuguesa de Museus.

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Projecto teve alterações

A operação executada teve por meta “travar o processo de deterioração em termos estruturais” do edificado, tendo o espaço sido alvo de ampliação nas suas valências multifuncionais, para criar “um foco de interesse e atracção da população” ao imóvel histórico.

Carlos Albino, presidente do município, recordou na última reunião camarária que, desde que o actual executivo tomou posse, foi feito um conjunto de alterações ao projecto de requalificação do equipamento, permitindo que na data de inauguração haja “uma maior capacidade de resposta e de receber quem o queira visitar”.

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Em resposta ao vereador comunista Daniel Figueiredo, anteriormente responsável pela área da Cultura na autarquia, o autarca socialista explicou que em relação ao projecto que se encontrava em curso foram feitas algumas alterações aos WC’s do novo espaço. “Fizemos com que as casas de banho fossem requalificadas, tendo por base a legislação em vigor, para que as pessoas com mobilidade reduzida pudessem aceder com todo o conforto às mesmas […]. E que [as instalações possam] futuramente [acolher] um espaço de restauração [que os visitantes possam utilizar]”, explicou sobre a operação executada no equipamento, que vai abrir portas no próximo sábado.

Zona exterior | Rega automática assegura manutenção de espaços ajardinados

O espaço museológico vai ainda contar com uma área de lembranças da vila e do concelho, onde as pessoas poderão adquirir recordações da sua passagem pelo palacete. Na zona exterior do equipamento, de acordo com o presidente da autarquia, foi ainda instalado um sistema de rega automático para assegurar a manutenção dos espaços ajardinados.

É também pretendido que uma zona do espaço exterior “tenha condições de receber outros elementos que se queiram colocar de exposições que ali venham a ter lugar, enquanto a intervenção final não seja realizada”, informou Carlos Albino.

Para já, o piso térreo passa a estar funcional, pois permitirá aceder à parte das traseiras do edifício, com acesso ao terraço existente. O espaço superior, que não estará acessível, permitirá que os visitantes possam conhecer o que se pretende fazer no futuro. O edil moitense anunciou ainda o objectivo de “criar uma via pedonal entre o espaço museológico e o Parque das Salinas, sem comprometer a estética do edifício do moinho de maré e as portas de água, […] com um impacto visual mínimo”.

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