Bacalhôa em terceiro lugar, com ouro e prata, no ano do centenário

Bacalhôa em terceiro lugar, com ouro e prata, no ano do centenário

Bacalhôa em terceiro lugar, com ouro e prata, no ano do centenário

Os vinhos da Bacalhôa conquistaram três medalhas de ouro e quatro de prata, saldando-se num balanço “muito positivo”

 

A Bacalhôa – Vinhos de Portugal, empresa sediada em Azeitão, somou sete medalhas (três de ouro e quatro de prata) no XXII Concurso de Vinhos da Península de Setúbal, organizado pela Comissão Vitivinícola Regional da Península de Setúbal na Fortaleza de Sesimbra. A premiação “correspondeu às expectativas” e saldou-se num balanço “muito positivo” para a empresa, afirmou Eduardo Medeiro, administrador responsável de marketing e vendas, a O SETUBALENSE, no rescaldo da noite de entrega de prémios.

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“É sempre muito positivo ver os nossos vinhos reconhecidos no con- curso anual da Comissão Vitivinícola Regional da Península de Setúbal.

Correspondeu às nossas expectativas, quer relativamente aos nossos vinhos mais emblemáticos, quer relativamente aos monovarietais e entradas de gama”, disse o responsável. “Este ano enviámos menos referências, mas mantivemos um bom rácio entre os enviados e os premiados, e só não enviámos o novo Catarina Rosé porque esgotou no Verão”, disse Fábio Vieira, marketing manager.

Em matéria de vinhos premiados, a equipa da Bacalhôa – Vinhos de Portugal reconheceu que o JP Azeitão Syrah 2021 – premiado com uma medalha de prata – foi, de certa maneira, uma surpresa. “Mas também já tinha recebido algumas medalhas de ouro neste concurso, assim como o Bacalhôa Roxo Vinha dos Frades já tinha sido eleito o melhor vinho rosé da Península de Setúbal [na XXI edição do concurso], lembrou Fábio Vieira. “Vai havendo uma variação das medalhas, mas andamos sempre aqui entre as pratas e os ouros”.

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Já Eduardo Medeiro congratula-se em particular com as medalhas atribuídas aos varietais, decorrentes de uma “grande aposta estratégica da Bacalhôa” encetada há quatro anos, e que “têm corrido muito bem”, caso do tinto Bacalhôa Syrah 2019, do branco Bacalhôa Chardonnay 2021 (ambos com medalha de ouro) e do tinto Bacalhôa Alicante Bouschet 2018, por exemplo. “São vinhos que não chegam às grandes superfícies e que, em virtude do seu perfil, nos permitem ter um passaporte para a restauração e garrafeiras”, explicou. “Temos diversos posicionamentos, desde os Ícones, Premiums, Quintas e entradas de gama, mas é sempre importante termos vinhos de entrada de gama premiados. Claro que é difícil e complexo fazer vinhos de topo de gama bons, mas não é menos difícil fazer vinho de volume com premiação, como o JP Rosé. Não deixo de referir também a medalha de prata reconheceu a qualidade do Catarina Tinto (mais conhecido no branco)”, notou o administrador responsável de marketing e vendas.

Outro dos destaques foi concedido, naturalmente, ao vinho generoso Bacalhôa Superior 10 Anos – D.O. Moscatel de Setúbal, galardoado com uma das três medalhas de ouro atribuídas à empresa. “Foi a sua primeira premiação, uma vez que é uma nova colheita que estamos agora a começar a enviar a concursos. E como vemos, a nossa enologia não desilude no que toca aos moscatéis”, reforçou por sua vez Fábio Vieira, indo ao encontro das palavras de Eduardo Medeiro: “Os nossos moscatéis 10 anos estão na mó de cima”.

As medalhas entregues no XXII Concurso de Vinhos da Península de Setúbal chegam no ano em que a Bacalhôa celebra os seus primeiros 100 anos (1922-2022), marcando-o com muitas iniciativas, como o lançamento do novo Bacalhôa Centenarium. A propósito da efeméride, a empresa lançou um convite a 50 importadores de todo o mundo – do Brasil aos EUA, entre outros – para que visitassem a região, dormindo em Setúbal e conhecendo a Bacalhôa de perto. “Ficaram maravilhados”, contou o responsável de marketing.

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O balanço é positivo a vários níveis, mas Eduardo Medeiro lembra que 2023 trará grandes desafios. “O sector do vinho está a passar por uma situação bastante difícil, perante esta avalanche de aumento de preços das componentes principais da estrutura de custo do vinho, como o vidro, outras matérias-primas consumíveis e a mão-de-obra. Vamos ter um aumento de preços para o ano, que em conjunto com a crise que se está a perspectivar vai colocar dificuldades aos consumidores”, reconheceu.

“Só empresas sólidas, com estratégias comerciais bem definidas e com portefólios alargados que consigam abarcar vários tipos de clientes conseguirão dar uma resposta consequente neste quadro”, acrescentou o responsável de marketing e vendas da Bacalhôa, para quem continuará a ser fundamental “permanecer perto dos consumidores, de forma a proporcionar-lhes experiências que minimizem o impacto da inflação”.

Os vinhos Bacalhôa da Península de Setúbal resultam do trabalho da enóloga Tomaz da Costa, feito em colaboração com o coordenador de enologia do grupo, Vasco Penha Garcia. A empresa está presente em sete regiões vitivinícolas, possuindo um total de 1200 hectares de vinhas de 40 castas diferentes, e quatro adegas. Segundo Fábio Vieira, marketing manager, “distingue-se no mercado pela sua dimensão e pela autonomia em 70% na produção própria”. Esta característica, aliada a uma dinâmica “explorada com recurso à tecnologia mais actual e aos conhecimentos de uma equipa de renome”, confere ao Grupo Bacalhôa uma “capacidade única no competitivo mercado português”.

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