23 Julho 2024, Terça-feira

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Onde fica a nossa segurança? O nosso direito ao trabalho?

Onde fica a nossa segurança? O nosso direito ao trabalho?

Onde fica a nossa segurança? O nosso direito ao trabalho?

4 Novembro 2022, Sexta-feira

Os relatórios anuais de segurança interna (RASI) têm sido questionados pelo Chega, e o motivo é simples: continuamos a ter espelhado no relatório o decréscimo na criminalidade. Mas e a população considera que criminalidade decresceu? Sentimos que existe cada vez mais crime organizado, mais criminalidade juvenil com incidência nos gangs e jovens na área metropolitana, em zonas referenciadas e com alguma prevalência no distrito de Setúbal.

A redução do investimento nas carreiras da PSP e GNR, o desinvestimento em meios e a degradação das próprias esquadras descredibilizam as autoridades. O princípio da esquerda que alimenta a desigualdade social, criando uma luta de ricos contra podres leva à desresponsabilização do individuo perante a sociedade, levando a um sentimento de impunidade em diversas áreas da sociedade.

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Vivemos num distrito com as maiores taxas de abandono escolar, com as maiores taxas de violência doméstica, com cinco bairros referenciados como dos mais problemáticos a nível nacional, não podemos assobiar para o lado.

Se é verdade que muitos dos tipos de crimes são transversais à sociedade, sabemos que o desemprego e as situações de trabalho precário ou ausência do mesmo levam ao aumento da criminalidade.

Já chegaram a Portugal 50 de 100 motoristas que a Carris Metropolitana necessita a curto prazo, vindos de Cabo Verde … não teria sido mais justo que a oferta destas 100 vagas de emprego fossem para quem vive cá ao invés de irem contratar a Cabo Verde? Porquê e para quê? Baixos salários e aumento da quota de emigração?

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É um desgoverno, é a perda de noção completa da gestão a nível local e a nível nacional, os portugueses tornaram-se cidadãos de segunda, onde a sua segurança passou a ser uma não prioridade, onde a sua habitação é uma não prioridade, onde não existe uma política de habitação jovem e onde o emprego é dirigido a quem vem de fora e aceita salários baixos.

Infelizmente a expressão “a ocasião faz o ladrão” aplica-se: criminalidade, falta de segurança e desemprego levam ao aumento da subsídio-dependência.

A bola de neve da guerra de classes está em curso, o socialismo e o comunismo levam a isto, aumentamos a dependência do Estado, aumentamos o sentimento de insegurança, limitamos a atuação das policias e o resultado é o que assistimos na Venezuela.

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Será muito pedir que caminhemos para “um menos Estado”? Os portugueses querem educação, sistema de saúde digno, trabalhos remunerados de forma justa, e que permita os seus filhos não terem de emigrar! O que o Estado tem oferecido é uma porta aberta para os jovens saírem de Portugal ou ficarem, mas com salários baixos.

O distrito de Setúbal é, sem dúvida, um dos mais atingidos por estas políticas sem visão. Chega!

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, Mestre em Sociologia
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