Recordo alguns dos muitos estabelecimentos que existiam em Setúbal, com outros já encerrados e transformados. Por vezes continuo a ser contactado por amigos setubalenses da velha guarda, que me dizem para continuar com o levantamento das memórias da nossa cidade e que recordar esse passado é viver.
E assim continuo, relembrando alguns estabelecimentos, designadamente a Litografia Sado Lda., na Rua Manuel Livério, que já não existe. Hoje é um edifício de uma clínica médica.
A célebre esplanada do cinema ao ar livre, explorada pelas empresas de cinemas que existiam em Setúbal: o Salão Recreio do Povo e o Casino Setubalense, hoje edifício de residências.
Também recordo o Tribunal de Menores, a Associação do Comércio, Indústria, Serviços e Turismo do Distrito de Setúbal (ACISTDS) e a loja de habitação transformada num café com bilhares do Marrafa, que foi músico da Capricho Setubalense e sócio do café “Tamar”, que actualmente já não existe.
Na Avenida da Portela, a casa de jogos de máquinas, depois stand de motas, é hoje centro de beleza. Os seguros Fidelidade e a casa de máquinas e balanças, ambas encerradas. Havia ainda uma antiga leprosaria, monumento nacional, portal do século XIV.
A Esquadra da Polícia é hoje uma imobiliária, enquanto a garagem Bocage, de Afonso Rocha, oficina e reparação de automóveis, e o escritório da Sociedade de Adubos Vale da Rosa estão encerrados.
O café restaurante “Painel”, as oficinas de mármores “Ferreira” e a reparação de material de carroças já não existem e destaco o restaurante de peixe assado “Golfinhos” e o Restaurante “Quintal”, do falecido Nelson.
E por hoje fico por aqui, mas as memórias continuam para outras zonas da cidade.
Viva Setúbal!