Votos de êxito para a nossa seleção no Mundial de Hóquei em Patins

Votos de êxito para a nossa seleção no Mundial de Hóquei em Patins

Votos de êxito para a nossa seleção no Mundial de Hóquei em Patins

2 Novembro 2022, Quarta-feira
Mestre em Treino Desportivo de Alto Rendimento

Irá realizar-se na cidade San Juan, Argentina, entre 7 e 13 de novembro, a 45ª edição do Campeonato do Mundo de Hóquei em Patins. Uma vez mais, Portugal irá estar presente. Muito mais do que um desporto, entre nós o hóquei em patins é uma cultura, tal a paixão que sentimos por esta modalidade, consubstanciada na conquista, pela nossa seleção nacional, de 16 títulos mundiais.

Não é por acaso que a Federação de Patinagem de Portugal foi homenageada pelo Comité Olímpico Internacional com o Troféu Juan António Samaranch. Este troféu, único no mundo, foi atribuído a Portugal em 1982, depois de a seleção portuguesa ter ganho 12 campeonatos do Mundo de Hóquei em Patins. Os mais curiosos, já agora, podem ver este troféu no Museu do Desporto, em Lisboa.

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Na edição deste ano do campeonato do mundo, para além de Portugal, participarão também as seleções de Angola e Moçambique, reforçando a importância da modalidade na Lusofonia.

No nosso distrito, existem várias equipas com um passado relevante, destacando-se o Grupo Desportivo da CUF, que foi Campeão nacional da 1ª Divisão Nacional no ano de 1965 e o Grupo Desportivo de Sesimbra que venceu, para além do Campeonato Nacional da 2ª Divisão, a Taça CERS (semelhante à Taça UEFA), em 1981.

Também na arbitragem, o nosso distrito teve ao longo dos anos vários representantes de valor. Entre outros, destacou-se Joaquim Carpelho, reconhecidamente um dos melhores árbitros de sempre da modalidade.

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Atualmente, o presidente da Federação de Patinagem de Portugal (FPP), é o professor Luís Sénica que, como treinador, levou o Sport Lisboa e Benfica a vencer a Liga Europeia de Clubes e a seleção nacional ao título europeu de seleções. Já como presidente da FPP, foi Campeão do Mundo em 2019. Ele que é um ilustre natural e residente do nosso distrito.

O hóquei em patins, que começou a ser praticado em Inglaterra, exige saber patinar, manipular com especial perícia um stick e uma bola com o intuito de ultrapassar os adversários e introduzir a bola na baliza adversária. Uma tarefa nada fácil, exigindo, entre outros requisitos, boas condições físicas de equilíbrio, agilidade, mobilidade, velocidade, força e resistência. Digamos que se trata de um desporto completo.

Deixo aqui o convite para os pais levarem o seu o(a) filho(a), se ainda não praticam desporto, a experimentar a modalidade tão histórica, que concilia a componente estética e artística (de patinar) com a capacidade desportiva.

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Desejo, naturalmente, a melhor sorte à seleção nacional neste mundial, recordando com saudade os tempos de criança, agarrado à televisão e a vibrar com as emoções da nossa seleção e de grandes jogadores como Vítor Hugo, Vítor Bruno, Carlos Realista, Paulo Almeida, Ramalhete, Chambel, Cristiano, Fana, Leste, Vítor Fortunato e tantos outros que nos presentearam com a sua arte. Infelizmente, já não pude ver o grande Livramento ou ainda antes dele os enormes Jesus Correia, Fernando Adrião ou Vítor Domingos.

Isto dito, qualquer que seja o resultado neste mundial, o hóquei em patins faz parte da nossa história nacional. Da minha parte, tal como muitos outros portugueses, irei certamente torcer pela conquista de mais um título mundial!

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