Lá fomos às grandes manifestações nacionais convocadas pela CGTP-IN
Entre muitas dezenas de iniciativas do PCP evocativas do centenário de José Saramago, a nível de todo o País, começando pelo seu lançamento em Lisboa, a 30 de Outubro de 2021, para a apresentação generalizada da programação, e passada agora a Festa do Avante!, encaminhemo-nos ainda para outras, como a de sábado, 8, no Centro de Trabalho Vitória, em Lisboa.
Nesta foi recordada (assim aconteceu também no 10.º aniversário) a notícia da atribuição do Prémio Nobel da Literatura ao “escritor universal, intelectual de Abril, militante comunista” – a consigna de todo este projecto e trajecto. Em pcp.pt está a intervenção de Jerónimo de Sousa e a bold a marcação daquele 14 de Outubro de 1998 e “o gesto nobre do escritor militante comunista, quando, após a homenagem do seu partido, dos seus camaradas e amigos”, (sempre no Vitória, acabado ele de aterrar em Lisboa vindo da Suécia) “decidiu dirigir-se para a vigília promovida pela CGTP-IN no Terreiro do Paço, contra o pacote laboral, querendo manifestar o seu apoio e solidariedade à luta dos trabalhadores portugueses contra as alterações da legislação laboral”.
Trazia a força de Estocolmo: “Eu hoje com o prémio posso dizer que, para ganhar, não precisei de deixar de ser comunista”, disse. Neste centenário, neste Setembro, nestas datas na baila, um operário reviveu: “Bem andou por aqui, nas jornadas de trabalho, sem fato macaco, peito nu, a carregar e montar paredes dos pavilhões!” Como sói dizer-se, há coisas do diabo, lá fomos com Saramago, no sábado passado, “pelo aumento dos salários e pensões e contra o aumento do custo de vida e ataque aos direitos – emergência nacional”, em Lisboa, no Cais do Sodré, e no Porto, no Campo 24 de Agosto. Lá fomos às grandes manifestações nacionais convocadas pela CGTP-IN. Remetemos para o título.
