Ana Mendes Godinho, ministra do Trabalho, Solidariedade e da Segurança Social, participou esta segunda-feira, no âmbito do projecto “Renascer o Bairro das Palmeiras”, no encontro final que teve lugar no polidesportivo ali existente, para celebração do trabalho realizado por moradores e parceiros desta intervenção, naquele ponto do município do Barreiro. A governante defendeu ser essencial procurar construir pontes e criar relações, tentando “juntar todos num interesse comum e naquilo que é o nosso objectivo enquanto sociedade”, algo que diz ser importante para “criar laços e hoje estão a dar-me o mimo de acreditar que não há impossíveis”.

Para a ministra, “só valemos enquanto comunidade, enquanto trabalhamos em conjunto, focados em conseguir responder colectivamente a quem precisa e isso é que é ser solidário, sabendo construir condições para que qualquer um de nós tenha a oportunidade para ser o melhor e para poder fazer valer os seus talentos, sem que a sociedade lhe corte as oportunidades”, defendeu.

A pandemia, recordou, “mostrou a todos que afinal podemos fazer muito melhor do que fazíamos antes, abanou-nos a todos do ponto de vista de que é mesmo possível colocar as nossas energias para que cada dia das nossas vidas seja transformador na vida de todos os outros”.

Humberto Candeias, presidente da direcção da Associação Nós, por sua vez, sublinhou a importância desta data para o bairro, numa intervenção que classificou de relativamente curta para esta zona do território. “Ao longo de um ano, com a pandemia pelo meio, tornou-se extremamente desafiante conseguir realizar aquilo que se previa”, lembrou, destacando o facto da instituição ter optado por alocar os recursos para “as infraestruturas, para a melhoria das condições de vida das próprias pessoas e todo o trabalho técnico que foi desenvolvido”, algo que considerou ser “muito exigente”.

O responsável lembrou que a associação trabalha com vários projectos sociais e comunitários, com a visão de “viver uma comunidade que seja sustentável e alicerçada na individualidade e na partilha”. Para Humberto Candeias, a expressão de cada um conta para a capacidade de fazer em conjunto, permitindo “as realizações que hoje podemos aqui observar e sentir”.

“Estamos alinhados com essa visão de viver uma comunidade que seja mais coesa, solidária, onde as pessoas tenham a oportunidade de melhorar as condições em que vivem e transformarem a própria comunidade, pelo que há a esperança de que é possível mudar as condições de cada um e de todos”, disse.