27 Junho 2024, Quinta-feira

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Secretário de Estado do Mar diz que Sines pode produzir “dois gigawatts” de energia renovável

Secretário de Estado do Mar diz que Sines pode produzir “dois gigawatts” de energia renovável

Secretário de Estado do Mar diz que Sines pode produzir “dois gigawatts” de energia renovável

José Maria Costa está confiante que produção de energia no mar pode contribuir para a transição energética em curso

 

O secretário de Estado do Mar, José Maria Costa, disse hoje que Sines tem condições para vir a produzir “cerca de dois Gigawatts (GW)” de energias renováveis oceânicas, contribuindo para a transição energética em curso.

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“Sines poderá almejar vir a ter nos próximos tempos cerca de dois GW de energias renováveis oceânicas que é também um factor muito importante de desenvolvimento daquilo que são as alterações climáticas e da transição que estamos a fazer em termos energéticos”, disse.

O secretário de Estado do Mar falava aos jornalistas à margem da 5.ª edição da Feira do Mar, evento organizado pelo Sines Tecnopolo e pela Câmara Municipal de Sines sobre empreendedorismo, turismo, portos e logística, formação e inovação.

Questionado sobre possíveis investimentos, na área das energias renováveis oceânicas, neste território, José Maria Costa, explicou que se trata de “projectos ligados a parques eólicos ‘offshore’ que poderão ter, inclusivamente, a produção de hidrogénio verde”.

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De acordo com o governante, o grupo de trabalho interministerial, que envolve as secretarias de Estado do Mar, do Ambiente e da Energia e das Infra-estruturas, “começou a funcionar”, esta segunda-feira, com o objectivo de “dimensionar o potencial eólico disponível” na nossa costa.

“Estamos a falar de 10 GW a nível nacional, [sendo que] o potencial existente no mar de Sines é de dois gigawatts”, precisou.

O trabalho do grupo engloba também a adaptação das “infra-estruturas portuárias” aos “novos desafios”, assim como a “renovação e qualificação das infra-estruturas eléctricas de transporte”.

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“E tudo aquilo que vai ser uma fileira industrial que se vai constituir em torno da construção destas infra-estruturas e do potencial tecnológico e da transferência de conhecimento que estão associados”, acrescentou.

O governante referiu ainda que, em Sines, “há uma forte visão estratégica de todos os actores e um forte alinhamento com aquilo que são os desígnios nacionais” que permitirão “transformar o Alentejo” e “criar condições” para “ter mais emprego, mais qualificação e qualidade de vida”.

O Governo assumiu a ambição de atingir uma capacidade instalada de eólico ‘offshore’ de 10 GW em 2030, que será atribuída através de leilões.

 

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