26 Junho 2024, Quarta-feira

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Colóquio reúne peritos no Museu Industrial da Baía do Tejo

Colóquio reúne peritos no Museu Industrial da Baía do Tejo

Colóquio reúne peritos no Museu Industrial da Baía do Tejo

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Inaugurada mostra que dá a conhecer importância do papel do amoníaco em Estarreja, no primeiro dia das Jornadas Europeias do Património

 

O Museu Industrial da Baía do Tejo, no parque empresarial do Barreiro, acolheu na última sexta-feira, no âmbito das Jornadas Europeias do Património, o colóquio “Fontes para a História Social de Portugal”, que reuniu neste espaço dezenas de convidados e cinco oradores, entre os quais, José Pacheco Pereira, da Associação Ephemera, uma das sociedades ali instaladas.

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Pacheco Pereira anunciou que o território vai receber em 2023, nas instalações das Oficinas Ferroviárias e no âmbito do programa de comemorações do 50.º aniversário do 25 de Abril, uma exposição sobre a importância da cultura ferroviária, subordinada ao tema “Sindicalismo e as Lutas Operárias de 1968 a 1974”, em parceria com a comissão destas comemorações.

Exposição “O Amoníaco Português em Estarreja” foi inaugurada antes do colóquio

Antes do colóquio, naquele espaço, foi também inaugurada a exposição “O Amoníaco Português em Estarreja”, que pretende dar a conhecer aos visitantes a importância deste composto na indústria química, também usado na agricultura como fertilizante e que está presente na composição de produtos de higiene. Dar a conhecer a importância do amoníaco e “os inúmeros produtos em que é utilizado”, são alguns dos atractivos oferecidos nesta mostra, com “recurso a diagramas de produção, plantas, fotografias e amostras de produtos”, que reconstituem “algumas das fases mais importantes desta indústria”, desenvolvida no complexo químico de Estarreja.

A anteceder a referida palestra esteve a vereadora da autarquia barreirense, Sara Ferreira, que tutela a divisão de Cultura e do Património Cultural. “É muito importante recebermos este colóquio para percebermos a importância que o Barreiro teve na construção social do século XX e no desenvolvimento de Portugal”, para evitar que este papel “seja desvanecido”. A autarca lembrou que é importante “que o Barreiro continue a consolidar e a aumentar este projecto da Cidade dos Arquivos, que é importante para a dinamização do território da Baía do Tejo e que é também um [espaço] de conhecimento e cultura”.

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Espólio da Ephemera reúne heranças da história e da CUF

A abrir a sessão esteve Álvaro Ferreira da Silva, em representação da Nova Scholl of Business and Economics, que abordou o objecto de estudo daquele complexo, enquanto espaço multivariado, nas áreas da produção e de serviços, marketing, logística e operações, serviços e clientes, vendas, finanças e recursos humanos. O orador lembrou que “a função económica da empresa não pode ser isolada e tratada de forma autónoma e que, enquanto instituição humana, está incrustada numa teia de relações sociais”.

No decorrer da sua intervenção, José Pacheco Pereira, abordou a temática “A história dos de cima e a história dos de baixo”. Para o responsável esta “é uma distinção empírica”, sendo que os vários espólios que estão ao cuidado da Ephemera incluem vários testemunhos que são considerados fundamentais para a história nacional e do próprio arquivo da CUF, além de inúmeras imagens que retratam os percursos de várias personalidades e das suas vivências, numa colecção de grande importância para a história do País.

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Além de uma comunicação de Teresa Veiga de Macedo, do World Monuments Fund, que questionou a possibilidade de uma candidatura que evite a degradação da estação ferroviária do Barreiro, tal como sucedeu  em tempos idos com a Gare Marítima de Alcântara, para que seja possibilitada a criação de um movimento cívico que contribua para a preservação deste património no município.

Também Ana Alves Pereira e Paula Meireles marcaram presença em representação da BAD – Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas, Profissionais da Informação e Documentação, numa comunicação intitulada “O papel da BAD na preservação e conservação do património documental nacional: a necessidade de Construir Juntos! Uma associação para os profissionais da informação”.

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