Evento decorre em Grândola entre 16 e 18 deste mês
Sessões testemunhais, de cinema documental e canto livre, colóquios, exposições e concertos são actividades que dão corpo à edição deste ano do Encontro da Canção de Protesto, que vai decorrer em Grândola entre 16 e 18 deste mês. O evento, revela a Câmara Municipal de Grândola, será desta vez “dedicado à Canção de Protesto na Ditadura Brasileira e na Era de Bolsonaro”, assim como “à Canção de Protesto em Portugal no Abraço Europeu e à relação entre Música e Conflito”.
A exposição “Cantigas do Fogo e da Guerra”, do Observatório da Canção de Protesto, abre a programação e foca a “associação entre música e conflito”. Segue-se, nessa mesma sexta-feira, 16, o concerto intitulado “A História Musical Ditadura Brasileira”, que foi “produzido pelo Instituto Memória Musical Brasileira especificamente para o Observatório da Canção de Protesto”, e um espectáculo musical com o grupo italiano Modena City Ramblers.
Uma sessão de canto livre, a cargo de Dominique Grange e Jacques Tardi, Maria del Mar Bonet e Borja Penalba, Marina Rossell e Zeca Medeiros com a convidada Filipa Pais, marca o fecho do programa preparado para sábado, 17, que antes contemplará sessões de testemunho e de cinema documental.
Para dia 18 está previsto o colóquio “Música & Conflito”, com Mário Vieira de Carvalho, Rui Vieira Nery, Salwa Castelo-Branco e Nuno Pacheco. Seguem-se dois espectáculos sobre a mesma temática: “o primeiro, da Casa da Achada, sobre a crise da habitação; o segundo, de Kateryna Àvdysh, dedicado à interpretação de canções próprias e populares ucranianas”, indica a autarquia.
O Encontro da Canção de Protesto é realizado anualmente e “resulta da actividade do Observatório da Canção de Protesto”, salienta a edilidade, a concluir.