27 Junho 2024, Quinta-feira

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Quercus exige rapidez no apuramento das causas de morte de várias aves na Moita

Quercus exige rapidez no apuramento das causas de morte de várias aves na Moita

Quercus exige rapidez no apuramento das causas de morte de várias aves na Moita

A Quercus exigiu uma “actuação rápida e urgente” por parte do Ministério do Ambiente face ao aparecimento de várias aves e peixes mortos no Rio da Moita e na Caldeira da Moita, no distrito de Setúbal.

A Quercus pretende “uma actuação rápida e urgente” por parte das entidades, nomeadamente o Ministério do Ambiente – através da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e da Inspecção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (IGAMAOT) – e o Serviço de Protecção da Natureza e Ambiente (SEPNA), da GNR, afirmou a organização ambientalista em comunicado.

Segundo a Quercus, devem ser realizadas “análises à água dos locais afectados” e deve-se proceder à “detecção de potenciais fontes de poluição”.

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“Do mesmo modo, deve ser analisado o nível de toxicidade presente nos animais já mortos e identificados os poluentes”, refere o comunicado, assinado pela direcção nacional da Quercus.

Em 12 de Julho, a Câmara Municipal da Moita anunciou que estava a investigar o surgimento de vários animais mortos, em especial patos, na confluência do Rio da Moita com a Caldeira da Moita, junto ao Largo da Feira.

Na altura, a autarquia referiu que surgiram “muitos exemplares de aves mortas”, informando que já tinha contactado o SEPNA, a Divisão de Alimentação Veterinária de Setúbal e a Direcção de Serviços de Alimentação e Veterinária da Região de Lisboa e Vale do Tejo, tendo também efectuado várias análises com o Laboratório Pró Qualidade (LPQ) para investigar as causas.

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“A morte repentina de tão elevado número de animais e a diversidade de espécies afectadas (sendo que os relatos mais recentes identificam patos, pombos e peixes) leva a pressupor que não se trata de uma qualquer doença súbita, mas sim consequência de uma qualquer descarga ilegal de elevada carga poluente, ou técnicas inadequadas e proibidas de controlo de espécies”, conclui a Quercus.

Para a associação ambientalista, é “inadmissível que este tipo de incidentes ocorra sem que haja uma explicação cabal e totalmente esclarecedora das suas causas e origens”.

Os deputados do PS, eleitos pelo Círculo Eleitoral de Setúbal, anunciaram que já questionaram o Ministério do Ambiente sobre a ocorrência detectada.

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“Na vala real que percorre a área que vai da Autoeuropa (Palmela) até à caldeira da freguesia de Moita (Moita) foram, recentemente, identificados patos e pombos mortos, o que permite presumir ter existido descarga inadequada”, referem os deputados.

Eurídice Pereira, deputada e coordenadora do grupo de deputados socialistas de Setúbal, refere que é público que a ocorrência foi participada à GNR, mas que se desconhecem mais pormenores.

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