Palmela já integra rede para transição alimentar que aposta na criação de agroparques

Palmela já integra rede para transição alimentar que aposta na criação de agroparques

Palmela já integra rede para transição alimentar que aposta na criação de agroparques

Até 2030, cerca de 15% do aprovisionamento alimentar da AML é para ser assegurado através de modos de produção sustentáveis e com recurso a soluções inovadoras

 

O município de Palmela já faz parte da Rede para a Transição Alimentar na Área Metropolitana de Lisboa (AML), depois de no passado dia 7 ter rubricado a Carta de Princípios e de Compromissos da “FoodLink”.

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Esta rede reúne, de acordo com a Câmara Municipal, “35 entidades públicas e privadas”.

“Com a constituição da ‘FoodLink’ pretende-se contribuir para a criação de um sistema alimentar sustentável, resiliente e economicamente dinâmico, através do desenvolvimento de agroparques. O projecto incubou entre 2019 e 2021 e está, hoje, pronto a dar um novo passo”, explica a autarquia, para apontar de seguida as metas desta iniciativa. “Pretende-se que, até 2030, cerca de 15% do aprovisionamento alimentar da AML possa ser assegurado através de modos de produção sustentáveis e com recurso a soluções inovadoras, quer no que respeita à gestão da água, conservação dos solos e utilização de fitofármacos, quer no que se refere a redes de distribuição de proximidade.”

Entre as várias acções que constam na carta de compromissos, a edilidade destaca, no arranque desta plataforma colaborativa, “a definição de uma estratégia comum de planeamento e gestão do sistema alimentar metropolitano, a implementação de um programa de formação, capacitação e educação em literacia alimentar, e a criação de uma marca própria para os produtos ‘FoodLink’ à escala regional”. A criação desta plataforma colaborativa, sublinha o município, assenta assim “em objectivos muito concretos, ao nível da sustentabilidade e defesa da biodiversidade, da mitigação das alterações climáticas, da promoção de emprego e equidade social e da salvaguarda da dieta mediterrânica”.

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A autarquia justifica a participação na rede pela “pertinência” da acção tendo em vista “a salvaguarda da soberania alimentar” bem como a “resposta aos desafios ambientais e climáticos que se colocam, colectivamente, mas também pelo papel determinante que o concelho pode e deve assumir enquanto coração agrícola da região”.

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