Setúbal conta conquistar bandeiras azuis também para a Praia da Albarquel, daqui a dois anos, e para o Creiro, mais tarde
A Bandeira Azul já está desfraldada ao vento na Figueirinha, desde a manhã desta quinta-feira, tendo a praia sadina sido a primeira do país a hastear este símbolo de qualidade nesta época balnear.
A Figueirinha, que ostenta o galardão pelo 19.º ano consecutivo, foi a praia escolhida para assinalar o dia em que começam a ser hasteadas as 393 bandeiras azuis a içar um pouco por todo o país.
Para André Martins, presidente da Câmara Municipal, a escolha de Setúbal foi um “orgulho” e um reconhecimento do trabalho que o município tem feito na requalificação das praias. “Estas coisas não acontecem por acaso, é preciso ser dedicado e ter parceiros”, disse.
O presidente do município destacou que a Praia da Figueirinha, que ostenta também a Bandeira de Praia Acessível, com condições para o acesso e permanência de pessoas com mobilidade reduzida, é hoje “uma referência regional e nacional”.
O autarca acrescentou que o município vai continuar a investir na requalificação das praias para conseguir bandeiras azuis para outras praias, a começar pela Albarquel daqui a dois anos.
“A Albarquel já é uma praia [com bandeira de praia] acessível, desde 2020, mas não tem ainda a bandeira azul porque só há três anos é que conseguimos resolver o problema do saneamento, e, de acordo com as regras, só ao fim de cinco anos de manter as características é que poderá ser candidata. Esperamos que daqui a dois anos possamos ser candidatos e ter a bandeira azul também na Albarquel.”, explicou.
“Também iremos continuar a trabalhar para que a Praia do Creiro tenha acesso às duas bandeiras que são aquelas que dão garantia de acesso e igualdade a todos”, acrescentou o presidente da autarquia.
A cerimónia de hastear da bandeira contou com a presença da presidente da Associação da Bandeira Azul da Europa, Fernanda Santiago, do presidente do Instituto Nacional para a Reabilitação, Humberto Santos, representantes da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), e do Capitão do Porto de Setúbal, Alcobia Portugal, entre outras entidades.
