“O nosso objectivo passa por melhorar e consolidar resultados, ano após ano”, frisa o director geral João Neves
A ITR, empresa especializada no revestimento de materiais refractários, constitui uma das novidades neste ranking com a sua entrada directa para o 175º lugar.
João Neves, director geral da ITR, diz estar “agradavelmente surpreendido” e “muito orgulhoso”.
Para o responsável este resultado não significa que a ITR tenha alcançado acapacidade de resposta da empresa, nem em quantidade ou em qualidade.
“Todos os dias trabalhamos para ultrapassar as diversas dificuldades inerentes ao negócio. Ainda assim, o nosso objectivo passa por melhorar e consolidar resultados ano após ano”.
Sediada em Lisboa, a ITR opera a nível mundial em diferentes indústrias, tais como a do ferro e aço, vidro, química e petroquímica, não ferrosos, cimento, energia e ambiente.
Fundada em 2015, foi pensada para suprir algumas lacunas do mercado. Com uma potência de até 50 homens, a equipa da ITR conta com pessoas com mais de 20 anos de experiência no mercado de refractários .
A meta da entidade consiste em ser reconhecida como uma empresa de classe mundial que executa projectos com segurança e com os mais altos padrões de qualidade, dentro do orçamento e do cronograma.
Nesta primeira fase do ano os resultados operacionais sofreram um impacto enorme a todos os níveis. Não só porque a pandemia ainda não terminou, mas porque a guerra trouxe um clima de incerteza “complicado de gerir”. “Se compararmos o primeiro trimestre com o período homólogo temos uma quebra que felizmente será atenuada nos próximos meses”, revela João Neves.
Num sector altamente especializado, o director geral da ITR revela os principais argumentos para a empresa alcançar a competitividade. “A nossa principal qualidade enquanto prestadores de serviços é a confiança, segurança e qualidade dos nossos trabalhadores. Não somos uma empresa grande, mas sim um grupo coeso que valoriza os princípios, respeitando todos como igual”.
Com o segundo trimestre à porta, as previsões, depois de um início de ano atribulado, são bastante positivas. “Tendo em conta o histórico, esperamos conseguir um volume de negócios equivalente ao ano anterior e assim prosseguir o crescimento habitual e sustentado. Já temos a carteira de encomendas totalmente preenchida até final do ano e para 2023 já temos contratos assinados. Assim sendo, as perspectivas são excelentes”, diz João Neves.