6 Julho 2024, Sábado

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Pedro Dominguinhos: “Espero que as agendas do PRR possam beneficiar as empresas da Península de Setúbal”

Pedro Dominguinhos: “Espero que as agendas do PRR possam beneficiar as empresas da Península de Setúbal”

Pedro Dominguinhos: “Espero que as agendas do PRR possam beneficiar as empresas da Península de Setúbal”

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O ex-presidente do IPS espera assumir a presidência da comissão de acompanhamento do PRR nas próximas semanas. Mas já está em campo

 

Nomeado na passada semana pelo primeiro-ministro, António Costa, para o cargo de presidente da Comissão Nacional de Acompanhamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), Pedro Dominguinhos, ex-presidente do Instituto Politécnico de Setúbal (IPS), espera iniciar funções “nas próximas semanas” e tem ainda a expectativa de que as empresas da região consigam aproveitar os benefícios das agendas mobilizadoras da “bazuca”.

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As referidas agendas permitem “taxas de comparticipação semelhantes” e afastam, assim, a possibilidade de discriminação negativa a que a Península de Setúbal tem sido votada na última década, em termos de apoios comunitários.

“O PRR tem esta particularidade e aquilo a que naturalmente apelamos, e que várias empresas fizeram, é, por exemplo, concorrerem no âmbito das agendas mobilizadoras com bons projectos, competitivos. Esperamos que os resultados possam eventualmente também ter empresas da Península de Setúbal beneficiadas dessas mesmas agendas mobilizadoras”, disse o académico, ontem entrevistado na rubrica “Por Dentro da Notícia” do jornal O SETUBALENSE.

“Por outro lado, alguns dos projectos na área da saúde ou educação estão destinados à grande região de Lisboa ou à Área Metropolitana do Porto e, portanto, também aí foi uma forma de tentar ultrapassar essa limitação que os fundos comunitários, no âmbito do Portugal 2020 e do novo Portugal 2030, continuaram a ter para a Península de Setúbal. Desta forma, o PRR acaba por não ter a limitação que o actual quadro comunitário encerra para a Península de Setúbal”, juntou.

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Dominguinhos admitiu que irá assumir o cargo a full-time. “Porque é uma tarefa e uma missão extremamente relevante e, portanto, existirão as condições para que desempenhe essas funções em exclusivo”. O arranque formal só aguarda pela “publicação em Diário da República”, mas o novo responsável pela comissão do PRR admite ainda começar já a “preparação de todas as actividades”. Até porque, lembra, “a comissão esteve um pouco em ‘stand by’ com a ida do professor António Costa Silva, anterior presidente, para o Governo”.

Nesse âmbito, salienta a importância de “começar a preparar e a perceber aquilo que tem de ser feito”, “reunir as comissões, e fazer uma actualização de todos os concursos que foram publicados”, bem como os que foram “também aprovados” para que seja possível “responder e executar a tarefa mais premente que está em cima da mesa, que é o segundo relatório de acompanhamento da comissão”, vincou.

A finalizar, Pedro Dominguinhos reconhece que está bem identificado com as funções que o esperam. “Quando recebo os alunos costumo dizer que prometo três coisas: trabalho, trabalho e trabalho. Eu já fazia parte da Comissão Nacional de Acompanhamento do PRR, em representação do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos, participava em quatro das cinco comissões especializadas e portanto tenho a noção clara do que é exigido”, concluiu.

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