48 anos de Democracia e Liberdade

48 anos de Democracia e Liberdade

48 anos de Democracia e Liberdade

22 Abril 2022, Sexta-feira

A matemática dos dias trouxe-nos, atingidos recentemente os 17 500 dias vividos em Democracia, para além dos tempos de ditadura, da mesma forma que nos aproxima, agora, da comemoração dos 48 anos passados sobre essa madrugada que, tal como a poetisa Sophia, tantas e tantos esperavam, “esse dia inicial, inteiro e limpo, de onde emergimos da noite e do silêncio”, o dia 25 de Abril de 1974, o dia da Revolução dos Cravos.

Saudamos o momento histórico, mas, sobretudo, as gentes que antes lutaram por esse dia e o Movimento das Forças Armadas que, na ação corajosa e consequente, abriram portas para que Portugal fosse território de Humanidade e Paz.

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Fazemos hoje o caminho da Democracia e da Liberdade, conscientes de que só é livre quem tem ao seu alcance o essencial para, com dignidade, percorrer outros e outros tantos dias para além do dia da Revolução de Abril.

Saudamos por isso, também, aqueles que fazem pela concretização do desenvolvimento de Portugal, um dos desígnios de Abril, no exercício da sua Cidadania Ativa, na Intervenção Solidária, na Educação, na Saúde, nas Artes, na Segurança e na Justiça, no Sindicalismo, nas Empresas, no Associativismo, nas Autarquias Locais, na Assembleia da República, no Governo de Portugal, na Presidência da República.

Saudamos, igualmente, aqueles que combatem os populismos emergentes, com coragem e frontalidade, sem cedências, não pactuando com a atribuição coletiva de culpas, com a discriminação, não abdicando do paradigma social e político que defendemos e afirmamos como ideais Republicanos.

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Em tempo de guerra a leste, recordando o menino colocando o cravo na espingarda do soldado de Abril, saudamos aqueles que pela sua ação, acolhem em Portugal quem precisa e nos procura, dando prova do humanismo das nossas gentes, e todos os que contribuem, pela palavra e pela ação, ao nível nacional e internacional, para a Paz, na Ucrânia, como é justo, mas também, porque é igualmente justo, em todas as dezenas de outros palcos de guerra, em diferentes países, em diferentes continentes.

Abril somos nós!

Viva o 25 de Abril!

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Viva Setúbal!

Viva Portugal!

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