27 Junho 2024, Quinta-feira

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Equinox Quartet em concerto no auditório Manuel Cabanas

Equinox Quartet em concerto no auditório Manuel Cabanas

Equinox Quartet em concerto no auditório Manuel Cabanas

Actuação vai trazer música de intervenção e de protesto ao espaço municipal

 

O auditório Manuel Cabanas, na Biblioteca do Barreiro, vai ser palco na tarde do próximo dia 10, pelas 16h00, do concerto “48 anos de sombras, 48 de luz”, pelo Equinox Quartet.

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A iniciativa cultural, promovida pela autarquia barreirense, lembra que no último dia 22, a democracia portuguesa superou num só dia, os mesmos anos de tempo de vida da ditadura, dando o mote para o início das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril.

“Com o seu poder na construção de um imaginário comum, no desenvolvimento de referências que promovem uma identidade social partilhada e de carácter agregador, a cultura, e muito em particular a música, desempenhou um papel assinalável na consolidação de uma sociedade democrática em Portugal”, recorda o município.

Foi perante “a ameaça de fractura, entre classes e tendências políticas, que surgiu um período revolucionário, os factores de coesão do tecido social, nos quais se inclui a produção cultural de um país que pode contribuir para ultrapassar de forma transversal o radicalismo e o entrincheiramento, desviando o fervilhar ideológico de uma postura faccionada e direccionando-o no sentido do debate democrático pela construção do bem comum”.

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A música de intervenção e de protesto, com o papel que se lhe conhece durante o período ditatorial na inspiração de uma larga camada da população, através da beleza dessa forma de contestação, desperta e alimenta sensibilidades, manifestando-se como a sua banda sonora. Constitui-se ainda como uma “ponte para o período pós-revolucionário” e enquanto “fonte sempre renovável desse imaginário comum”.

Em cada audição, remete-nos para o atordoamento do quotidiano e da rotina, para elevar a esperança e celebrar as conquistas de Abril, perante os desafios que surgem, na vontade de continuar a lutar por um futuro “cada vez mais justo, igualitário e democrático”.

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