Cursos com uma duração estimada de seis meses em ambiente lectivo vão este ano contar com a participação de 30 pessoas
O Instituto Politécnico de Setúbal (IPS) voltou a aderir à iniciativa nacional que visa requalificar profissionais para a área das Tecnologias de Informação e Comunicação, sendo que na edição deste ano vão participar 30 formandos.
Os participantes no programa ‘UPskill’, “maioritariamente residentes no Distrito de Setúbal e titulares do 12.º ano ou equivalente e licenciatura, vão frequentar cursos nas áreas de Outsystems e .NET, em resposta às necessidades identificadas pela empresa Unipartner IT Services”, explica a instituição em comunicado.
“Os cursos, com uma duração estimada de seis meses em ambiente lectivo, contemplam ainda três meses de formação em contexto real de trabalho nas empresas aderentes, estando prevista a contratação de, pelo menos, 80% dos novos recursos humanos qualificados, mediante uma remuneração mínima de 1 200 euros mensais”.
Os formandos, com “uma média de idades de 34 anos, recebem durante a formação teórica e a formação em contexto real de trabalho uma bolsa equivalente ao salário mínimo nacional, acrescida do subsídio de alimentação”. Além disso, estão igualmente “previstas outras acções em SAP e Appian com início até Março”.
“As formações dirigem-se a quem está em situação de desemprego ou queira tentar um novo rumo profissional nesta área de grande carência de recursos humanos para a generalidade das empresas em processo de transformação digital”.
Para Carlos Mata, vice-presidente do IPS, o programa ‘UPskill’ representa “uma iniciativa nacional de relevo, perfeitamente alinhada com a missão e estratégia da instituição, enquanto promotora da formação ao longo da vida”.
“Proporciona oportunidades de qualificação em idade adulta, que visam o desenvolvimento de novas competências, a evolução profissional, a descoberta de outros rumos ou até mesmo a realização de projectos de vida que ficaram suspensos, e da criação de cursos que respondem às necessidades das empresas da região”, acrescentou.
O programa “surgiu para dar resposta à crescente procura de talento digital por parte das empresas e como contributo para o aumento da competitividade do País, resultando de uma parceria entre a Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações, o Instituto do Emprego e Formação Profissional e o Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos”.
