Projecto avança inicialmente nas freguesias de Alhos Vedros, Moita, Gaio-Rosário e Sarilhos Pequenos
A Câmara da Moita vai implementar em breve a recolha selectiva de biorresíduos porta-a-porta, inicialmente, em habitações unifamiliares localizadas nas freguesias de Alhos Vedros (Arroteias, Bairro Francisco Pires, Rego d’Água e Cabeço Verde), na Moita (Chão Duro e Broega), assim como no Gaio-Rosário e em Sarilhos Pequenos.
Segundo o município, os moradores abrangidos nesta primeira fase, serão contactados a partir da última semana deste mês, por uma empresa da área ambiental, contratada pela edilidade, com vista à entrega dos contentores apropriados, onde deverão ser depositados os biorresíduos, tais como restos de comida e resíduos de jardim.
A autarquia acrescenta que a entrega dos contentores será efectuada por técnicos devidamente identificados, que explicarão aos munícipes a forma como se deverá proceder. “Uma vez entregue o contentor em cada habitação, a recolha do mesmo será assegurada pela Câmara Municipal duas vezes por semana, nos dias e horários comunicados”, explica a autarquia.
Recorde-se que este novo projecto, resulta de uma candidatura do município ao Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR), confinanciado pelo Fundo de Coesão, no âmbito do Programa Portugal 2020.
Principais benefícios
Após ser recolhido nos contentores municipais, habitualmente, o lixo é encaminhado para o aterro sanitário. Apesar da separação dos materiais recicláveis nos ecopontos, os aterros têm aumento de volume de forma insustentável, exigindo cada vez mais espaço, energia e outros recursos que não são infinitos.
De acordo com a câmara, a recolha de biorresíduos porta-a-porta “é um modelo mais cómodo e eficiente que contribui para a melhoria do ambiente”. Ao fazer a separação, além de reduzir as suas deslocações ao contentor habitual, estará a diminuir as quantidades de recursos desperdiçados que vão parar ao aterro, contribuindo para lhes dar uma nova vida.