A peça de teatro ‘O Fim’, da autoria de António Patrício, é a próxima grande estreia do Teatro do Politécnico, o grupo de teatro do Instituto Politécnico de Setúbal (IPS). “A peça varia entre a fábula e a história de Portugal”, explicou José Gil, responsável pelo grupo e encenador da peça, a O SETUBALENSE.
“O enredo vai pegar nos momentos finais da monarquia, na sua decadência a partir do Regicídio e na morte do Rei D. Carlos”, revelou o professor.
O espectáculo que marca a estreia, a acontecer amanhã, pelas 19 horas, na sala de Drama da Escola Superior de Educação, teve uma enorme procura e esgotou rapidamente. “Tivemos muita procura e fomos ‘obrigados’ a fazer mais uma sessão para chegar a todo o público”, acrescentou José Gil. Desta forma, a nova sessão, que decorre no mesmo dia e no mesmo espaço, acontece pelas 21h45, tendo também já esgotado.
Os ensaios “têm sido feitos, na sua maioria, presencialmente e têm corrido muito bem”. “Estamos confiantes”, garante o responsável. Já o elenco da peça é composto por José Caldeira Duarte, Miká Nunes, Paula Reis, Lígia Cruz e Óscar Martins, enquanto o som e luz estão a cargo de Eugénia Martins.
“Finura” já está na calha
Para o futuro, o Teatro do Politécnico tem já planeada outra estreia. Está previsto que, no próximo mês de Janeiro, estreie a peça “Finura”. “É uma estória sobre uma personagem de Setúbal, o conserveiro Finura, que fez a sua fábrica na garagem de casa. A peça foi, em parte, construída com testemunhos e outro material que fomos recolhendo. Foi o elenco, juntamente comigo, que foi construindo a peça”, desvela José Gil.