29 Julho 2024, Segunda-feira

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Instituto Politécnico firma novas parcerias para “dignificação da carreira de engenheiro civil”

Instituto Politécnico firma novas parcerias para “dignificação da carreira de engenheiro civil”

Instituto Politécnico firma novas parcerias para “dignificação da carreira de engenheiro civil”

Protocolo com Mota-Engil e Grupo Casais vai permitir “realização de estágios, estudos e investigação, projectos de inovação e bolsas de estudo”

 

As construtoras Mota-Engil e Grupo Casais vão agora trabalhar lado-a-lado com o Instituto Politécnico de Setúbal (IPS), depois de assinado na passada terça-feira “um protocolo que estabelece o aprofundamento de acções de colaboração em domínios de interesse mútuo”, no que diz respeito à área da Engenharia Civil.

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Em comunicado, a instituição explica que as referidas parcerias, que vão permitir “a realização de estágios, estudos e investigação, projectos de inovação e bolsas de estudo”, foram firmadas “no final de um debate sobre “O futuro da Engenharia Civil em Portugal”, que reuniu vários especialistas do sector na Escola Superior de Tecnologia do Barreiro”.

No encontro “foi, inclusive, destacada a urgência de uma intervenção concertada entre o ensino superior, as empresas e as associações profissionais para dignificação e reforço da atractividade da carreira de engenheiro civil junto dos mais jovens”.

Para o presidente do IPS, Pedro Dominguinhos, “ganha maior importância a permanente interacção entre a academia, as empresas e os representantes profissionais para tentar encontrar soluções”, “numa altura em que o sector ressurge com novos investimentos previstos em grandes infra-estruturas e o mercado se depara com a escassez de profissionais qualificado”.

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Em seguida, recordou “que o novo paradigma do ensino superior impõe às escolas a capacidade de encontrar outros contextos de aprendizagem fora da sala de aula”.

Já Miguel Boavida, administrador da Mota-Engil, Engenharia e Construção, disse ser “com todo o prazer” que a empresa vai acolher “brevemente estudantes, seja em que formato for”, sublinhado “a importância de estabelecer uma ligação próxima com os futuros colaboradores, ter feedback sobre o que se passa nas escolas e como veem os jovens o seu futuro nas empresas”.

Enquanto isso, Pedro Andrade, director coordenador internacional do Grupo Casais, explicou ter sido acolhido “com grande entusiamo” esta “união de forças”, reconhecendo que todos têm o mesmo objectivo: fortalecer a Engenharia Civil em Portugal”.

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“É importante para podermos corresponder aos grandes desafios que temos pela frente de uma forma mais robusta”, reforçou. Antes, no decorrer do debate, Fernando Pinho, coordenador do Colégio Regional Sul de Engenharia Civil da Ordem dos Engenheiros, reconheceu que “são as novas gerações de estudantes que vão ter de dar respostas às novas exigências”, mas que “o futuro da Engenharia Civil está garantido”.

Até porque “tudo em volta tem a intervenção de um engenheiro civil”, salientou, alertando para o facto de se tratar de “uma profissão de confiança pública e que, por isso, deve manter um grau de exigência muito elevado na formação”.

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