António Mendes: “O PS é hoje a primeira força política autárquica no distrito, o nosso objectivo foi cumprido”

António Mendes: “O PS é hoje a primeira força política autárquica no distrito, o nosso objectivo foi cumprido”

António Mendes: “O PS é hoje a primeira força política autárquica no distrito, o nosso objectivo foi cumprido”

António Mendes aponta que a CDU não tem nenhuma maioria absoluta na Península de Setúbal

O lider socialista acredita que Setúbal ‘está por um fio’ e, em breve, a câmara será governada pelo PS. Das treze câmaras do distrito, o PS gere seis

   

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“Muito positivo”, é a avaliação que António Mendes, presidente da Federação do Partido Socialista de Setúbal, faz do resultado eleitoral nas autárquicas obtido pelo partido, no passado domingo.

“O PS é hoje a primeira força política autárquica no Distrito de Setúbal, tem mais votos e mais mandatos, o que corresponde ao objectivo que tínhamos traçado, e que foi plenamente cumprindo”, afirma a O SETUBALENSE.

Das treze câmaras municipais do Distrito de Setúbal, o Partido Socialista governa agora em seis e a CDU em sete. Ou seja, ao ganharem no município da Moita, os socialistas acrescentaram mais um concelho aos que passaram a governar depois das autárquicas de 2017.

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Além disso, reforçaram em muito a posição eleitoral na presidência no concelho de Almada, com Inês de Medeiros (39,87% com 5 mandatos em 11), também no Barreiro com Frederico Rosa (56,48%, e a passar de 4 mandatos para 7, em 9 no total), ainda em Alcochete através de Fernando Pinto (52,95% a arrecadar 5 mandatos em 7), e em Sines Nuno Mascarenhas foi reeleito com maioria absoluta (50,24%, mas passou a 4 mandatos em 7, em vez dos 5 do anterior mandato).

Só no Montijo, o socialista Nuno Canta perdeu votos e com isto a maioria absoluta (29,49% que lhe deu 3 mandatos em 7 no global).

Na Moita, que era governada pela Coligação Democrática Unitária (PCP-PEV), o Partido Socialista com Carlos Albino foi eleito com 37,63% o que lhe deu 4 vereadores entre os 9 eleitos.

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Havia confiança de reforçar em Almada

“A vitória do PS na Moita foi um efeito de arrastamento pela boa gestão autárquica dos eleitos socialistas no Barreiro, Alcochete e Montijo”, comenta António Mendes, destacando que toda a faixa naquela zona da Península de Setúbal “passa a ser governada pelo PS; e reafirma: “há efeito de arrastamento dos vários mandatos autárquicos” do partido.

Quanto ao reforço da votação no PS em Almada, revela que “havia confiança” neste resultado: “Não só pelos estudos internos que tínhamos, mas também pela forma como sentíamos a população reagir”.

Onde se esperava mais do partido era no concelho do Seixal, onde o comunista Joaquim Santos reforçou a percentagem de votos. Mesmo assim, apesar da CDU ter aumentado o número de votos, o mesmo aconteceu com o PS, o que dá confiança ao líder dos socialistas para, “a curto prazo, o PS conseguir discutir a eleição”: “O resultado foi muito idêntico aos das autárquicas de 2017, o que nos dá a expectativa de ter consolidado a posição”.

As contas do distrito fazem-se agora para o PS com 50 mandatos nas câmaras municipais, – a CDU passa a ter 44 mandatos -, seis presidentes de câmara, 28 presidentes de junta de freguesia, 298 mandatos nas freguesias e 131 deputados municipais eleitos. É isto que permite ao presidente da Federação socialista afirmar que “o PS cumpriu plenamente o objectivo de ser a maior força a política autárquica”, e acrescentar: “Foi a primeira vez que isso aconteceu, não só consolidámos os bons resultados que tínhamos obtido em 2017, como reforçámos, o que é uma nota muito positiva”.

No caso dos concelhos de Alcácer do Sal, Grândola, Sesimbra e Setúbal, António Mendes salienta que o PS “conseguiu tirar a maioria absoluta à CDU”. Aliás, “o PCP não tem nenhuma maioria absoluta na Península de Setúbal”, vinca.

Além de Almada, onde todas as atenções estavam centradas sobre se a comunista Maria das Dores Meira, que durante 15 anos governou Setúbal, conseguia devolver o concelho à CDU, também em Setúbal quase tudo se esperava. Mas a coligação PCP-Verdes, com André Martins, conseguiu segurar a cidade do Sado, embora tenha perdido a maioria absoluta e muitos votos.

“Em Setúbal partimos de uma diferença de 12 652 votos, [conseguidos pela CDU em 2017] para ficarmos agora a apenas 3 mil votos”, compara António Mendes. “O PS teve a melhor votação dos últimos 20 anos. Estou convencido que fica agora em posição favorável de disputar, em breve, as eleições em Setúbal, para ganhar”, prevê.

Com base nos resultados do PS no distrito, além do “sentimento de que foi cumprido o objectivo proposto, há um sentimento de grande responsabilidade pela confiança depositada no PS”, afirma o presidente da Federação. Agora: “é trabalhar para sermos merecedores dessa confiança e retribuir com muito trabalho”, diz.

 

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