Ivo Pedaço diz que concelho “não tem evoluído” e que “falta muita coisa na Moita”
Ivo Pedaço, candidato do Chega à Câmara da Moita, está apostado em “potenciar o desenvolvimento do concelho”, através da atracção de investimentos privados, de fixação de novos residentes, mais emprego e formação profissional. “Comparando com outros concelhos, [a Moita] tem pouco desenvolvimento, até mesmo pelo contrário [e] não tem evoluído mesmo nada, com empresas a fechar, tudo a degradar-se e temos visto isso constantemente”, afirmou, em declarações à Lusa.
Nascido no concelho, Ivo Pedaço tem 42 anos e passou parte da sua infância na Suíça, tendo decidido regressar a Portugal para terminar os estudos, sendo hoje empresário neste município, onde também reside com a família. A primeira e única experiência política que tem é no Chega, partido de que faz parte desde há dois anos.
O candidato às eleições do próximo dia 26, pretende “tornar o concelho melhor” com a sua candidatura, defendendo que “falta muita coisa” na Moita. Ivo Pedaço quer uma redução de impostos municipais para as empresas que queiram investir no território e a descida do IMI para todos os habitantes, inclusive, os novos residentes.
Outra das suas propostas passa por aumentar a taxa de natalidade, com vista a inverter a idade média da população moitense, que considera ser “muito envelhecida”. Neste âmbito, o Chega propõe a “isenção de IMI nos primeiros três anos para casais que têm bebés”, e que, no caso das famílias que não possuam imóveis, recebam “um subsídio no mesmo valor”.
Além de Ivo Pedaço, candidato do partido de extrema-direita na corrida à presidência da Câmara, actualmente liderada por Rui Garcia (CDU), que já anunciou a sua recandidatura, encontram-se ainda a disputar a liderança da edilidade Carlos Albino (PS), Luís Nascimento, numa coligação que inclui o PSD, Hélder Silva (PAN) e Joaquim Raminhos, pelo BE. * Com Lusa