Cabeças-de-lista defendem trabalho realizado a nível local no corrente mandato
A CDU da Moita procedeu à apresentação, no último sábado, dos candidatos à União de Freguesias da Baixa da Banheira e Vale da Amoreira e da Junta de Alhos Vedros, Nuno Cavaco e Eli Rodrigues, respectivamente, que candidatam-se nas próximas eleições autárquicas, marcadas para 26 de Setembro.
No Largo dos Cravos, no Vale da Amoreira, e no Parque José Afonso, junto àquela zona ribeirinha da vila banheirense, o actual presidente Nuno Cavaco afirmou que a lista “que agora apresentamos é composta por homens e mulheres com provas dadas, gente de confiança, gente competente que faz em conjunto com aqueles que querem o melhor para a nossa terra”.
O autarca falou da luta contra a pandemia, do trabalho das colecividades e da luta por um melhor serviço de saúde, mais e melhor emprego e da defesa do comércio local, assim como da procura por condições mais dignas de habitação. “Connosco há mais Vale da Amoreira, mais Baixa da Banheira, todos contam e esta é a candidatura que não faz falsas promessas, a candidatura do compromisso, aquela que faz o que diz e que diz o que faz”, destacou.
Acrescentou ainda que “o nosso projecto vai para além das forças políticas que constituem a CDU, com muitos independentes e muitos contributos, até de militantes de outras forças […], e que localmente “até votam em nós”.
Eli Rodrigues: “não baixamos os braços e não nos travam”
Na mesma data e na vila de Alhos Vedros, na Praça da República, a candidata da coligação, Eli Rodrigues, lembrou aos presentes que “não é uma pessoa de muitos discursos […], mas mais de acção”. A actual presidente de Junta, classificou o trabalho que tem sido realizado na freguesia como dinâmico “para melhorar a qualidade de vida das gentes de Alhos Vedros […], onde não fazemos distinção entre ninguém”, tendo rejeitado a ideia de que existem fregueses de primeira e de segunda.
Eli Rodrigues afirmou que “todos os alhosvedrenses são essenciais”, sendo que “uma denúncia, uma opinião, uma própria reclamação, para nós é uma oportunidade de melhoria e é isso que procuramos fazer e que a nossa equipa quer”. A autarca, que substitui o falecido presidente Manuel Graúdo, referiu ainda que “não somos paraquedistas […], temos vindo a desenvolver um trabalho […] que queremos continuar”, assegurou.
Às críticas de que a freguesia “parou no tempo”, a candidata respondeu ser “o contrário por [tratar-se de uma zona do concelho que] está em expansão e isso nota-se pelo investimento privado” que está a ser feito naquela zona do território moitense.
“No último ano, temos a ALDI que veio para Alhos Vedros [e que] não está parado, mas em movimento [e onde] teremos mais 300 postos de trabalho”, recordou. “Estamos a voltar àquilo que éramos antigamente: Alhos Vedros com emprego, fábricas e com comércio”, frisou.
Para a candidata comunista, obras que se encontram em curso como a requalificação do Cais do Descarregador ou a recuperação do Palacete Condes de Sampayo, apesar das críticas da oposição, são exemplos de que “não baixamos os braços e não nos travam”, realçou. “Chegámos a um patamar alto, mas não está tudo feito e [é] por isso que queremos continuar”, acrescentou.
“Temos escolas do 1.º ciclo bem equipadas e do pré-escolar e orgulhamo-nos também de ter pequenas obras, que é isso que a Junta faz”, assinalou, adiantando que o executivo a que preside tem promovido diversas actividades, apoiado o Movimento Associativo e ajudado a própria população, até porque “vivemos momentos muito difíceis, mas nunca deixámos de apoiar quem mais necessitou”. E acrescentou: “Esta equipa candidata-se com empenho e dedicação, participação, e por isso lutaremos por Alhos Vedros”, concluiu.