A Serra de São Luís, situada no Parque Natural da Arrábida, conta agora com uma torre de videovigilância, instalada com o objectivo de prevenir a proliferação de incêndios.
Em comunicado, a autarquia sadina explica que o novo sistema, que “assegura a vigilância de uma área com 60 mil hectares”, é alimentando “por painéis solares e bateria”.
A “torre inclui quatro câmaras, uma de vigilância, com um zoom de grande alcance, para validação, localização e acompanhamento das ocorrências, assim como uma de detecção no espectro visível, dedicada à detecção automática de incêndios e identificação de colunas de fumo, ambas orientáveis”.
“Há ainda uma câmara de infravermelhos com capacidade térmica, também orientável, dedicada à detecção automática de incêndios, para identificação de pontos quentes que possam corresponder a novos focos de fogo, e outra de segurança local, fixa, dedicada à protecção e segurança dos equipamentos da torre”, refere a mesma nota.
Esta medida “permite detectar focos de incêndio e identificar colunas de fumo, pontos quentes ou chamas, tanto em período diurno como nocturno, inclusivamente em condições de visibilidade adversas”.
Quando descobertos, “é disparado um alarme visual e sonoro dirigido aos operadores responsáveis pela monitorização que, assim, podem analisar a informação de forma eficiente e, inclusivamente, direccionar a câmara de vigilância para a ocorrência”.
O equipamento conta também com “um sensor meteorológico, que permite monitorizar e determinar o risco de incêndio nestas regiões”.
“As informações recolhidas são encaminhadas, através de um sistema de comunicações rádio dedicado, para os dois centros de gestão e controlo, localizados nos comandos distritais da GNR, em Lisboa e Setúbal, responsáveis pela operacionalização deste novo sistema”