Caso foi remetido para a Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes da Polícia Judiciária
A Polícia de Segurança Pública (PSP) encontrou hoje indícios de produção de canábis num armazém abandonado na zona de Pinhal de Frades, no concelho do Seixal.
Na manhã desta sexta-feira, quando os agentes entraram no local, grande parte do material de produção da droga e o próprio produto já tinham sido retirados e não se encontrava ninguém no espaço.
O caso foi remetido para a Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes da Polícia Judiciária (PJ), responsável pela investigação nestes cenários.
Esta não é a primeira vez que as autoridades detetam armazéns onde é produzida canábis. Em Julho do passado ano, em Corroios, também no Seixal, a força de segurança descobriu uma estufa semelhante num armazém, onde havia deflagrado um incêndio.
No interior do espaço, os agentes encontraram sofisticados sistemas de aquecimento, extração de ar e ventilação para o cultivo da droga. A energia eléctrica provinha de puxadas ilegais a postes da E-Redes (antiga EDP) no exterior e havia mesmo um pequeno quarto onde dormia quem guardava o espaço.
Já em Agosto de 2020, em Fernão Ferro, no mesmo concelho, uma denúncia feita à Guarda Nacional Republicana (GNR) sobre o forte cheiro a canábis proveniente do interior de um armazém levou a Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes da PJ a apreender centenas de pés de canábis e a deter quatro imigrantes chineses.
No interior do espaço encontravam-se 492 pés de canábis, distribuídos por quatro estufas devidamente equipadas, assim como doze mil doses de liamba prontas a serem expedidas.
O alegado líder desta rede de produção e exportação de droga, um empresário chinês de 48 anos, ficou em prisão preventiva.