29 Junho 2024, Sábado

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Incubadora de startups barreirense quer que cultura seja motor de recuperação na era pós-covid

Incubadora de startups barreirense quer que cultura seja motor de recuperação na era pós-covid

Incubadora de startups barreirense quer que cultura seja motor de recuperação na era pós-covid

O 1.º Bootcamp da Startup Barreiro decorreu estar terça-feira

Novo equipamento será vocacionado para a cultura, criatividade e sustentabilidade

 

A Startup Barreiro vai nascer este Verão, num edifício situado no parque empresarial da Baía do Tejo, com o objectivo de “fomentar a actividade artística no concelho”, através de novas empresas que, pela inovação dos seus produtos, serviços e modelos de negócios, possam acelerar “a economia local e animem o quotidiano dos barreirenses nos próximos tempos de recuperação económica e social”.

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O projecto começou a ser apresentado esta terça-feira, na sessão de abertura do ‘bootcamp’ que termina hoje no Barreiro, sendo que as candidaturas para startups com projectos empreendedores que queiram estabelecer-se na Baía do Tejo, ainda durante o corrente ano, já se encontram disponíveis no endereço startup@cm-barreiro.pt.

Bruno Vitorino, vereador da Câmara do Barreiro responsável pelo projecto, defende o “potencial desta incubadora de negócios para incentivar a criatividade, a sustentabilidade e a dinamização da cultura” na cidade.

Para o autarca, “apoiar os artistas e os profissionais das artes e espectáculos, assim como retomar os eventos culturais, é essencial para a recuperação progressiva da economia local”, sobretudo “nos anos pós-pandemia que se irão seguir”.

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Fruto de uma parceria entre o município – que assumirá a obra e a gestão deste projecto –, os Territórios Criativos – a consultora que presta apoio ao empreendedorismo –, e a Baía do Tejo, que cedeu as instalações do edifício reabilitado para este efeito, na Startup Barreiro ficarão instaladas “245 empresas em actividade”.

O ‘bootcamp’ é a primeira grande iniciativa deste novo espaço, que inicialmente, vai contar com a participação de 12 projectos, correspondentes a 24 empreendedores.

A iniciativa conta com a realização de debates e apresentações sobre temas como o marketing estratégico e operacional para projectos inovadores, a sustentabilidade e o impacto nos territórios de baixa densidade e a construção de um ‘pitch’ eficiente.

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A nova incubadora vai centrar-se em três áreas de actuação, tais como a cultura, a criatividade e a sustentabilidade. Luís Matos, CEO dos Territórios Criativos, realça o objectivo de que “as três funcionem em uníssono, afirmando o talento dos jovens empreendedores portugueses e a sua capacidade para inovar e diversificar as ofertas do sector cultural, impulsionando a reintegração da cultura na vida das pessoas”.

Antiga fábrica de refinação de azeite acolhe Startup

A Startup Barreiro, ficará localizada numa área com quase mil metros quadrados, num espaço anteriormente ocupado por uma fábrica de refinação de azeite, situado junto ao jardim dos Franceses.

A iniciativa, acrescenta Bruno Vitorino, vai “possibilitar a reabilitação do edifício, até agora esquecido, apro veitando o património histórico e cultural do Barreiro, para explorar um novo território que servirá os barreirenses e atrairá novos visitantes” à cidade.

Para assegurar o retorno do investimento de cerca de um milhão de euros naquele projecto, a autarquia barreirense “teve em consideração o montante das rendas que serão cobradas às startups que forem seleccionadas e incubadas ao longo dos próximos 20 anos”.

“Os benefícios irão muito além do retorno financeiro directo”, explica Bruno Vitorino, que considera que “os negócios que vierem a ser bem-sucedidos criarão riqueza, novos postos de trabalho e, consequentemente, ajudarão a promover o Barreiro e a atrair novas empresas que aqui se queiram fixar”, sublinha.

De salientar que aquela Startup prevê ainda a criação de parcerias com algumas associações e empresas já existentes na região.

De acordo com Luís Matos Martins, “haverá uma forte preocupação em transferir o conhecimento gerado na incubadora para as empresas dos espectáculos e eventos culturais, que já existem no mercado e estão agora totalmente paradas”, realça, defendendo que a inovação para a cultura, “apoiada por ideias de negócio sustentáveis, será transversal e crucial em todo este projecto”.

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