Roteiro reúne trabalho desenvolvido em Setúbal de sensibilização para as alterações climáticas

Roteiro reúne trabalho desenvolvido em Setúbal de sensibilização para as alterações climáticas

Roteiro reúne trabalho desenvolvido em Setúbal de sensibilização para as alterações climáticas

Dores Meira garante que “municipio tem apostado na informação sobre este tema, especialmente junto dos mais jovens”

 

A Câmara Municipal de Setúbal considerou que no Dia Mundial do Ambiente, assinalado no passado sábado, era a altura perfeita para lançar o “Roteiro das Alterações Climáticas”.

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A partir do parque do Bonfim, numa cerimónia inserida no programa “Há Festa no Parque”, Carla Guerreiro, vereadora do Ambiente, começou por explicar que o roteiro surgiu “a partir de uma ideia de se puder dar a conhecer o trabalho que tem vindo a ser feito nesta área”.

Já a presidente do município sadino, Maria das Dores Meira, fez questão de salientar que “as alterações climáticas são um problema global que afecta todos”. “Por essa razão, a Câmara Municipal tem apostado na informação sobre este tema, esDR pecialmente junto dos mais jovens”.

O projecto Mês dos Riscos e das Alterações Climáticas é uma das acções que pretende informar a comunidade escolar, ao ser implementado em todos os agrupamentos escolares com exposições e a realização de murais, da autoria do artista Smile.

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O roteiro agora lançado representa uma das iniciativas lançadas no âmbito do programa municipal “Comunicação e Sensibilização em Cenário de Risco Associados às Alterações Climáticas”, iniciado em 2009 e financiado pelo PO SEUR.

A elaboração deste projecto, referiu Carla Gonçalves, contou “com uma série de entidades parceiras, como o comando local de Setúbal da Polícia Marítima, o Centro Hospitalar de Setúbal, os Bombeiros Voluntários de Setúbal, a Companhia de Bombeiros Sapadores e Protecção Civil”.

Também “o Instituto Português do Mar e da Atmosfera, a ENA – Agência de Energia e Ambiente da Arrábida e o Instituto de Geografia e Ordenamento do Território (IGOT) da Universidade de Lisboa” contribuiram para a sua concretização, sendo que este último “foi essencial, ao dar a este documento uma actualidade científica”.

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Na apresentação, em representação do IGOT, esteve José Luís Zêzere, que começou por esclarecer que “o clima hoje já é diferente do que era há 20 anos”. “A mudança climática potência processos perigosos. No caso de Setúbal, há o problema dos incêndios florestais, e a zona da Arrábida é particularmente sensível a esse tipo de problema”, referiu.

Assim, para “fazer face às alterações climáticas”, disse existirem três alternativas: “mitigar, adaptar e sofrer”. “Vamos ter de fazer um bocado das três coisas. Certo é que quanto melhor formos capazes de mitigar e mais eficazes formos na adaptação, vamos ter menos necessidade de sofrer. Isto vai depender da nossa inteligência nas duas primeiras acções. A ideia deste plano é que ele possa contribuir para que as próximas gerações sejam mais eficazes na mitigação e mais afectivas na adaptação”, concluiu.

Para o futuro, esclareceu Maria das Dores Meira, está previsto o lançamento do “Plano da Acção Climática do Município de Setúbal, com o apoio do projecto BEACON”, assim como está a ser elaborado, “em parceria com a ENA e com Palmela e Sesimbra, os Planos Locais de Adaptação às Alterações Climáticas para o Território da Arrábida”.

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