28 Junho 2024, Sexta-feira

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Presidente da Câmara de Setúbal acusa Governo de impasse na criação da NUTS III para a Península de Setúbal

Presidente da Câmara de Setúbal acusa Governo de impasse na criação da NUTS III para a Península de Setúbal

Presidente da Câmara de Setúbal acusa Governo de impasse na criação da NUTS III para a Península de Setúbal

Maria das Dores Meira defende criação urgente da NUTS III

Maria das Dores Meira diz que tem de se acabar com as assimetrias dentro da Área Metropolitana de Lisboa, e atrair mais fundos comunitários para a península para dar mais fôlego à economia local    

 

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“Temos de estar todos de acordo com a criação da NUTS III para a Península de Setúbal”, afirmou a presidente da Câmara Municipal de Setúbal, Maria das Dores Meira, esta manhã na conferência “Devolver o Futuro à Península de Setúbal”, organizada pela AISET – Associação da Indústria da Península de Setúbal.

Um encontro que, durante o dia de hoje está a decorrer no Instituto Politécnico de Setúbal, reúne entre várias entidades, empresários, autarcas, academia e igreja, e teve a Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, no primeiro painel de debate.

Maria das Dores Meira não perdeu a ocasião para acusar o Governo de impasse na decisão de criar a NUTS para a Península de Setúbal. Lembrou que a ministra Ana Abrunhosa disse ser “urgente a Península de Setúbal ser NUTS III”, e mais tarde o secretário de Estado do Desenvolvimento Regional, Carlos Miguel, veio dizer que “criar a NUTSIII [para este território] nada implicará [que o mesmo] tenha acesso a fundos comunitários, se esta região permanecer integrada na Área Metropolitana de Lisboa” (AML). E sobre isto, defende a autarca, que a península “tem de continuar na AML”.

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A autarca apontou ainda o dedo ao Partido Socialista por “demonstrar insegurança” nesta matéria sendo que por vezes está de acordo e outras nem por isso, e também não esqueceu a critica ao PSD que se mostra agora “grande paladino desta causa”, mas “ainda não fez acto de contrição” por ter sido o “governo PSD que, em 2013, alterou a definição das NUTS”.

Considera Dores Meira que o que tem estado em cima da mesa é uma política com medida eleitoral, – “uma manobra de diversão” -, mas o certo é que “todos reconhecem a injustiça da situação”, sendo que “os grupos parlamentares” consideram que tem de ser criada a NUTS para a península “com carácter de urgência”.

Quanto ao que tem sido dito sobre a região de Setúbal ser pobre, afirma que “não é verdade”, e justifica que esta “sempre atraiu grandes investimentos industriais, embora nas últimas décadas se tenha assistido a um processo de desindustrialização que não foi acompanhado pelo necessário investimento público”.

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Na sua opinião o que se está a assistir é a uma “assimetria que tem de ser resolvida”, dai que na AML passem a existir duas NUTS que “optimizem Portugal no acesso a fundos comunitários da União Europeia”, e isto implica a “criação da NUTS III para a Península de Setúbal”.

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