Rui Martinho diz estar confiante de que “a meta de chegar aos mil milhões de euros em 2023 pode ser atingida”
O secretário de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Rural, Rui Martinho, marcou recentemente presença num evento no Convento de Jesus, onde mostrou estar satisfeito com os 850 milhões de euros atingidos pela exportação de vinho no passado ano, “mais 26 milhões do que no ano anterior”.
Face a estes valores, Rui Martinho disse, na cerimónia de entrega de prémios do Concurso Vinhos de Portugal, estar confiante de que “a meta que foi estabelecida de [as exportações] chegarem aos mil milhões de euros em 2023 pode ser atingida”, uma vez que “nos primeiros três meses [de 2021] a tendência positiva manteve-se”, apesar das dificuldades sentidas derivado da pandemia.
“Segundo os dados mais recentes, no primeiro trimestre deste ano as exportações de vinhos portugueses cresceram 13% em valor e cerca de 8% em volume em comparação com o período homólogo”, explicou. Para o secretário de Estado da Agricultura, os resultados atingidos devem-se, em grande parte, ao “dinamismo do sector”, que “continuará a fazer a diferença nesta nova etapa de desconfinamento geral e de resgate da normalidade”.
“Há, de facto, muitos e bons motivos para distinguir e premiar os nossos produtores de vinho. O reconhecimento alcançado é reflexo não só da sua qualidade, mas também do trabalho e promoção realizado pelos produtores e através da ViniPortugal”, sublinhou.
Em seguida, disse considerar o concurso nacional, onde foram este ano analisadas mais de 1 400 bebidas, como “um momento ímpar para os produtores poderem evidenciar a excelência dos seus produtos e para a valorização e projecção dos seus vinhos”.
“Por tudo isto, quero agradecer a todos o trabalho de excelência que desenvolvem, um trabalho de superação que nos traz confiança no futuro”, concluiu.
Com o objectivo de agradecer a quem “tem contribuído para a afirmação dos vinhos portugueses pelo mundo fora”, o Concurso Vinhos de Portugal, organizado pela ViniPortugal, distinguiu este ano “uma figura em cada um dos quatro continentes onde a marca está presente: Américas, Ásia, África e Europa”.
Nesta que foi a segunda edição da entrega do prémio “Personalidade do Ano”, o evento decidiu congratular “o esforço de promoção dos vinhos de Portugal nos mercados internacionais”, uma vez que “este é um trabalho colectivo” e que “para alcançar sucesso necessita de ter continuidade do lado de quem nesses mercados fala, escreve, avalia, promove ou vende os vinhos portugueses”.
Para “reconhecer a importância daqueles que diariamente trabalham na valorização das exportações portuguesas”, decorreu um “processo de selecção”, que no início contou “com a colaboração das instituições sectoriais e culminou com a votação efectuada pelas empresas através da plataforma digital da ViniPortugal”.