27 Julho 2024, Sábado

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Trabalhadores dos TST exigem actualização salarial e dão 15 dias à empresa para responder

Trabalhadores dos TST exigem actualização salarial e dão 15 dias à empresa para responder

Trabalhadores dos TST exigem actualização salarial e dão 15 dias à empresa para responder

Em caso de resposta negativa, profissionais vão avançar para dois dias de greve por mês

 

Os trabalhadores dos Transportes Sul do Tejo (TST) acordaram hoje dar 15 dias à empresa para responder à exigência de actualização salarial e, em caso de resposta negativa, vão avançar para dias de greve, segundo fonte sindical.

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Os profissionais dos TST, que servem a Península de Setúbal, estiveram hoje de manhã reunidos em plenário para discutir a actualização salarial, a criação de um acordo de empresa e a situação de créditos vencidos.

“Os trabalhadores decidiram no plenário apresentar uma proposta à empresa de actualização salarial de 50 euros para o salário dos motoristas, que ficou suspenso no caderno reivindicativo por causa da pandemia de covid-19”, disse à Lusa João Saúde, da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS).

De acordo com João Saúde, os sindicatos vão reunir-se na sexta-feira e depois entregar à empresa as decisões do plenário.

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“A partir daí vamos dar 15 dias à empresa para responder. Em caso de resposta negativa, os sindicatos mandatados pelos trabalhadores irão partir para dois dias de greve por mês”, adiantou.

Segundo João Saúde, os trabalhadores exigem a actualização dos seus vencimentos porque entendem que “não podem estar a ganhar o salário mínimo nacional”.

“A profissão de motorista é uma profissão de grande responsabilidade e sujeita a um esforço tremendo em termos de horários”, disse.

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Em cima da mesa, de acordo com João Saúde, estiveram também as negociações relativamente à criação de um acordo de empresa e a situação de créditos vencidos.

“Esta empresa sempre mostrou vontade de criar um acordo de empresa e não subscrever ou encaminhar-se para um contrato colectivo de trabalho do sector privado de passageiros. Em cima da mesa esteve também a situação dos créditos vencidos pelos trabalhadores, de pagamentos ao trabalho extraordinário que ao longo dos anos não foram sendo feitos”, sublinhou.

No entanto, João Saúde disse que, neste momento, o foco dos trabalhadores está na atualização salarial.

DD / Lusa

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