27 Junho 2024, Quinta-feira

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Grupo Desportivo e Cultural do Casal do Sapo luta dentro e fora do tapete

Grupo Desportivo e Cultural do Casal do Sapo luta dentro e fora do tapete

Grupo Desportivo e Cultural do Casal do Sapo luta dentro e fora do tapete

O grupo

Colectividade dedicada às lutas olímpicas mantém foco apesar das dificuldades

 

“A nossa principal modalidade neste momento são as lutas, nas quais temos vindo a ganhar vários títulos, entre campeonatos, taças e super-taças, tornando o Grupo Desportivo e Cultural do Casal do Sapo (GDCCS) numa referência a nível nacional, num ambiente de segurança e respeito pela integridade física. A luta não tem violência, é uma técnica”, começa por dizer Damásio Pila, presidente da colectividade e sócio desde 1981, a O SETUBALENSE. “Com técnicos credenciados e práticas planeadas e conduzidas, rumamos a uma realidade onde a prática da luta olímpica é divertida e acessível a todos”, adianta.

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Luís Figueiredo, tesoureiro do clube, recorda que tudo começou “com a inauguração da electricidade no Casal do Sapo, em finais da década de 70. Um grupo de pessoas uniu-se e começou por decidir realizar bailes ao fim de semana”. A criação do grupo em termos oficiais aconteceu depois, a 5 de Julho de 1980, completando este Verão 41 anos de existência.

Corria o ano de 1986 quando Damásio Pila se tornou dirigente da colectividade. Ficou, nessa altura, sozinho ao comando do clube, acumulando várias funções até 1992. Depois de idas e vindas, em 2014 regressou para ficar e garante continuar: “com a equipa que tenho, enquanto pudermos vamos levando o barco a bom porto, dando o passo consoante a perna, nesta que é uma luta dentro e fora do tapete, com todas as adversidades que sentimos e vão surgindo e que são comuns a grande parte do movimento associativo”.

Dois atletas do clube recebem distinção municipal no dia 28

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Foi nas instalações do grupo que António Xavier de Lima, a Câmara Municipal de Sesimbra, a Junta de Freguesia da Quinta do Conde e outras entidades ajudaram a construir que um grupo de jovens das lutas sem sítio para praticar acabaram por encontrar a sua casa até hoje. “Inscrevemos há dias os nossos atletas, entre crianças e adultos, na Federação Portuguesa de Lutas Amadoras e posso dizer que somos a equipa em Portugal com mais atletas já inscritos este ano, mesmo com a pandemia, cerca de 30”, partilha. “Os nossos atletas João Caldas e Matilde Tavares vão ser agraciados com a medalha de mérito municipal grau prata no próximo dia 28”, adianta.

O dirigente do clube explica ainda que se encontram “a aguardar indicações da federação para iniciar as actividades”. “Estamos todos desejosos de começar”. Para além da luta olímpica e luta greco-romana, o grupo dinamiza ainda a iniciativa “Sempre a mexer para não envelhecer”, sem esquecer as aulas de zumba e outras actividades desportivas e culturais.

Com mais de mil sócios inscritos, “parte fundamental de um clube”, o GDCCS, também parceiro do projecto CLDS 4G Sesimbra, tem entre os planos para o futuro colocar novo piso exterior, requalificar o palco, construir um pavilhão polidesportivo e melhorar as acessibilidades do espaço.

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