8 Julho 2024, Segunda-feira

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Em defesa dos direitos dos trabalhadores

Em defesa dos direitos dos trabalhadores

Em defesa dos direitos dos trabalhadores

, Deputada do PCP
10 Maio 2021, Segunda-feira
Paula Santos

As comemorações do 25 de Abril e do Dia do Trabalhador constituíram enormes jornadas de luta na defesa dos direitos, liberdades e garantias consagrados na Constituição e na defesa dos direitos dos trabalhadores e dos direitos sindicais. Contaram com uma grande participação de trabalhadores e de jovens, que demonstraram disponibilidade para a luta por mais direitos e por melhores salários e que os direitos não estão confinados, que são para cumprir e respeitar.

As Comemorações do 1.º de Maio constituíram o ponto de partida para a luta dos trabalhadores que vai prosseguir a partir de reivindicações concretas nos locais de trabalho e nos setores.

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O PCP agendou na Assembleia da República, para o próximo dia 19 de maio uma interpelação ao Governo sobre “A defesa dos direitos dos trabalhadores”, onde iremos denunciar os abusos e desrespeito pelos direitos dos trabalhadores nos locais de trabalho e exigir respostas do Governo para a valorização do trabalho e dos trabalhadores.

A epidemia tornou-se na justificação perfeita do patronato para promover despedimentos, para aumentar a exploração dos trabalhadores, para atacar direitos e rendimentos

A realidade da Península de Setúbal não difere da realidade do País: exploração, precariedade, desregulação dos horários de trabalho, baixos salários.

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A precariedade dos vínculos laborais é um flagelo social que persiste e que impede que os trabalhadores tenham estabilidade na sua vida profissional e pessoal. Os trabalhadores nunca sabem como será o dia seguinte, se terão ou não trabalho, se terão ou não salário. A precariedade do vínculo corresponde à precariedade da vida. Esta é uma realidade que urge erradicar.

Por outro lado, há cada vez mais trabalhadores que auferem o salário mínimo nacional. Os salários não têm acompanhado o aumento do salário mínimo nacional, ainda que este aumento seja insuficiente e abaixo do que seria necessário. Na Administração Pública, o aumento do salário mínimo nacional já fez desaparecer as primeiras posições remuneratórias e o Governo continua a recusar-se a aumentar condignamente os salários dos trabalhadores e a negociar a tabela única remuneratória.

No setor privado, há empresas, que apesar de obterem chorudos lucros continuam a recusar-se a aumentar os salários dos trabalhadores. São os trabalhadores que criam a riqueza, mas quando toca à sua distribuição, essa é muito desigual, ficando os trabalhadores sempre com a menor parte, para que o patrão fique sempre com parte de leão, à custa do trabalho dos trabalhadores.

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Empobrecer a trabalhar, infelizmente é uma realidade que ainda está muito presente. Há trabalhadores que apesar de trabalharem e de terem um salário não conseguem sair da situação de pobreza.

Valorizar o trabalho e os trabalhadores, reforçar direitos e aumentar os salários, são a solução para melhorar as condições de vida dos trabalhadores e das suas famílias, e são a solução para o progresso e o desenvolvimento da Península e do País.

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