23 Julho 2024, Terça-feira

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Nuno Canta reúne-se de urgência com os bombeiros do Montijo

Nuno Canta reúne-se de urgência com os bombeiros do Montijo

Nuno Canta reúne-se de urgência com os bombeiros do Montijo

O anúncio da paragem dos Bombeiros Voluntários do Montijo, acompanhado de um conjunto de denúncias, noticiado por O SETUBALENSE ao final da manhã desta terça-feira, levou o presidente da Câmara Municipal, Nuno Canta, a reunir-se de urgência com três representantes do corpo activo da unidade. À tarde (18h00), o autarca recebeu nos Paços do Concelho o oficial bombeiro Luis Gaspar, o subchefe Cláudio Alegria e o bombeiro Tiago Vaz.

O encontro solicitado pelo edil durou mais de duas horas, apurou O SETUBALENSE junto de fonte bem colocada no seio dos bombeiros. De acordo com a mesma fonte, Nuno Canta mostrou-se “preocupado face ao momento delicado” que a unidade está a atravessar e transmitiu aos três elementos da corporação que irá voltar a chamar a direcção para esclarecer várias das denúncias feitas pelos bombeiros, as quais constavam numa missiva que lhe foi enviada no passado dia 8.

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Os bombeiros, que nessa mesma carta lamentaram que Nuno Canta até então se tivesse negado a recebê-los, puderam agora repetir as denúncias feitas nesse documento. O autarca, segundo aquela fonte dos bombeiros, alegou contudo “desconhecimento” de um conjunto de situações.

“Até à data o presidente da Câmara desconhecia grande parte dos problemas, pois a direcção dos bombeiros nunca os referiu, nomeadamente questões relacionadas com o emprego do dinheiro cedido pela autarquia ao abrigo dos protocolos existentes”, revelou aquela fonte.

Às preocupações reportadas agora pessoalmente ao autarca, os bombeiros juntaram o facto de no último trimestre de 2020 terem sido “rejeitadas 147 emergências na cidade montijense” pela corporação.

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Nuno Canta manifestou “disponibilidade para ajudar” os bombeiros “no que fosse possivel, dentro das possibilidades”. E prometeu empenho para que sejam resolvidos “com urgência os problemas de climatização e alojamento dos operacionais [no quartel]”. Relativamente à sucessão do comandante, o autarca lembrou que a questão é do foro interno da associação, apesar de “reconhecer competência ao comandante interino Luís Silva” para assegurar o cargo.

Já a direcção dos bombeiros, admitiu ainda a mesma fonte, “teima em não se demitir e está a ameaçar os elementos com o não pagamento dos vencimentos”. No entanto, o edil transmitiu aos bombeiros que a autarquia está “preparada para ajudar em qualquer eventualidade”.

Cerca de 90% do corpo activo dos bombeiros exigiram, nesta terça-feira, a demissão de todos os órgãos sociais daquela associação humanitária e denunciaram várias situações graves ocorridas nos últimos tempos “por má gestão” (ver peça em https://osetubalense.com/ultimas/2021/03/16/bombeiros-do-montijo-param-enquanto-direccao-nao-se-demitir-e-denunciam-casos-graves/).

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