6 Maio 2024, Segunda-feira
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Câmara pede ao Governo para resolver “caos no transporte fluvial”

A Câmara do Seixal pediu ontem, 8, ao Governo que resolva o “caos no transporte fluvial”, após a avaria de uma embarcação que levou à supressão de 50% das carreiras que ligam o concelho a Lisboa.

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“A Câmara Municipal do Seixal volta a solicitar ao Governo que cumpra as reiteradas promessas e resolva com urgência os problemas nas ligações fluviais entre o Seixal e Lisboa que se têm arrastado ao longo dos últimos anos”, refere a autarquia em comunicado.

Segundo a nota, o Ministério do Ambiente anunciou em 2017 e reiterou em 2018 o investimento de 10 milhões de euros na frota de navios da Transtejo e Soflusa. Contudo, a verba não está contemplada no Orçamento do Estado para 2019.

O mesmo documento indica ainda que a avaria de uma embarcação levou ontem à “supressão de 50% das carreiras que ligam Seixal a Lisboa”.

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“Os munícipes continuam sem condições para se deslocarem atempadamente para os seus trabalhos em Lisboa, mesmo pagando o passe por inteiro. Não é uma situação justa, pelo que voltamos a exigir que o Governo tome as medidas necessárias para que se encontre uma solução definitiva”, frisa o presidente da Câmara do Seixal, Joaquim Santos (CDU).

O município insiste, “mais uma vez”, na marcação de uma reunião com o ministro do Ambiente e Transição Energética, João Pedro Matos Fernandes, por considerar que o caos no transporte fluvial “não pode persistir”.

“A falta de fiabilidade do transporte público, seja ele fluvial, ferroviário ou rodoviário, afasta os munícipes da utilização diária dos mesmos, quando na realidade estes deveriam ser a primeira solução para quem se desloca na Área Metropolitana de Lisboa, ainda para mais numa altura em que os municípios irão investir no financiamento do passe social, sendo que no caso do Seixal a autarquia irá investir cerca de dois milhões de euros por ano”, adianta.

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O município acrescenta que “cerca de cinco mil pessoas por dia” utilizam o transporte fluvial para chegar a Lisboa, mas que, desde 2011, já foram suprimidas “16 carreiras diárias” e que tem aumentado o “desinvestimento da empresa na manutenção e reforço da frota”.

Lusa

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