Ana Catarina Mendes recolhe fortes apoios, mas Paulo Lopes também é opção. Em cima da mesa existem outros nomes
Ainda sem ter decidido qual o candidato à Câmara de Setúbal nas autárquicas deste ano, a Concelhia local do Partido Socialista tem em cima da mesa mais do que um nome, sendo que a líder da bancada do PS na Assembleia da República, Ana Catarina Mendes, tem vindo a receber forte apoio dentro da estrutura local do partido, e de outros sectores. “É um dos maiores nomes do PS na região” afirma Paulo Lopes, presidente da Comissão Política Concelhia socialista de Setúbal.
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Paulo Lopes, vereador na câmara sadina, que também tem sido apontado como candidato a disputar a presidência da autarquia, lembra que Ana Catarina Mendes encabeçou a lista do PS pelo distrito de Setúbal nas Legislativas de 2019, tendo conseguido eleger nove deputados, mais dois do que o partido conseguiu em 2015. Um facto que reforça o “apoio expressivo do partido, das suas bases, e não só”, comenta.
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Ainda apontado como possível candidato é Fernando José, vereador na Câmara de Setúbal e deputado da República, mas também sobre esta hipótese Paulo Lopes nada avança. “O PS vai apresentar uma candidatura forte e transversal à sociedade setubalense, que extravasa o partido, para ganhar a Câmara de Setúbal”, garante o presidente da concelhia. A isto apenas acrescenta que “primeiro o candidato será apresentado às estruturas do partido, dentro do tempo que é o do PS”, mas, “será brevemente”, diz.
O que o líder concelhio adianta é que a governação da Câmara de Setúbal pela CDU “chegou ao fim de um ciclo”, e “existem sinais claros disso na população”. Ao mesmo tempo, o PS “está decidido a protagonizar a mudança na capital do distrito e tem soluções fortes”.
Com a comunista Maria das Dores Meira impedida de se recandidatar à Câmara de Setúbal, por imposição da lei da limitação de mandatos, o PS mostra sentir que tem caminho facilitado para chegar à presidência da cidade do Sado.
Mas mesmo com a CDU a perder o efeito da líder, o PS vai ter de dar a volta ao mau resultado que obteve nas Legislativas 2017. Na altura, a coligação comunista obteve 49,95% dos votos expressos e elegeu sete mandatos, mais um do que em 2013, enquanto os socialistas foram a segunda força política, com 21,78% e obtiveram três mandatos, menos um que no sufrágio anterior.